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Cinco craques enrolados com o Fisco

Fraudes em português e espanhol

– Cristiano Ronaldo
Na semana passada, o atacante da Juventus, da Itália (foto acima), declarou-se culpado de fraude em um tribunal na Espanha. Como foi sua primeira ofensa, não terá de cumprir a pena de dois anos de prisão — mas pagou 19 milhões de euros pela evasão de 15 milhões em 2017, quando jogava pelo Real Madrid.

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– Lionel Messi
Acusado de sonegação fiscal em 2013, foi sentenciado três anos depois. Messi e seu pai foram considerados culpados pela evasão de 4,1 milhões de euros entre 2007 e 2009, quando o argentino já jogava no Barcelona. Os dois devolveram à Espanha um total de 12 milhões de euros.

– Neymar
Foi processado por transferência subfaturada ao ingressar no Barcelona, em 2013. Segundo a Receita Federal, 63 milhões de reais foram sonegados só no Brasil, em esquema que envolveu o clube catalão e a empresa do pai de Neymar. O atacante e o pai foram condenados no Brasil em 2015, e o Barcelona entrou em acordo com o Fisco espanhol no ano seguinte.

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– Javier Mascherano
O zagueiro argentino admitiu sua culpa em uma audiência de 2015 que durou só dez minutos. Sonegou 1,5 milhão de euros entre 2011 e 2012, quando jogava pelo Barcelona. Além de quitar a dívida, pagou mais 1 milhão em juros e multa.

– Diego Costa
Ainda não foi levado ao tribunal, mas as autoridades espanholas acusam-no de omitir 400 000 euros de acordo de patrocínio feito em 2014. O hispano-brasileiro alega que, embora jogasse na Espanha, seu status de residente britânico o isentaria legalmente de débitos com o Fisco espanhol.

Publicado em VEJA de 30 de janeiro de 2019, edição nº 2619

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