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Castrilli (aquele) defende VAR e não vê pênalti para o River

Ex-árbitro argentino marcado por erro a favor do Corinthians contra a Lusa acredita que o árbitro de vídeo acertou na classificação do Lanús na Libertadores

Buenos Aires amanheceu discutindo a façanha do Lanús, primeiro finalista da Libertadores de 2017, e o suposto erro do árbitro assistente de vídeo (VAR) contra o poderoso River Plate. Neste debate, destaca-se a opinião de uma figura que entrou para a história do futebol brasileiro: Javier Castrilli, o árbitro argentino marcado justamente por assinalar uma mão na bola inexistente e marcar um pênalti absurdo em favor do Corinthians diante da Portuguesa, em 1998. Contrariando a maioria dos analistas, o agora ex-árbitro não viu penalidade a favor do River e defendeu a posição do VAR.

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Nesta quarta-feira, Castrilli falou ao programa Tirando Paredes, da Rádio 1010, sobre o lance em que o atacante Ignacio Scocco tentou driblar Ivan Marcone, do Lanús, que cortou bola com a mão dentro da área, quando o River vencia por 2 a 0. Para ele, a arbitragem acertou ao ignorar o lance.

“Não é pênalti porque Marcone nunca teve a intenção de jogar com a mão. Não se pode marcar um pênalti assim”, afirmou o homem que na semifinal do Paulistão de 1998 marcou um pênalti para o Corinthians aos 44 minutos do segundo tempo, em lance em que César, da Lusa, dominou com o peito. 

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Em sua conta no Twitter, Castrilli, que se tornou político – é hoje diretor provincial de esportes federados de Buenos Aires – explicou detalhadamente sua tese. Segundo ele, a distância entre Scocco e o defensor anulam a chance de ter havido intenção. “Scocco surpreende a Marcone a menos de 50 centímetros. Não se pode cortar o braço (para jogar).”, afirmou Castrilli.

O “xerife”, como é conhecido na Argentina, ainda criticou jornalistas do país e ressaltou que nem todas as bolas que batem na mão configuram faltas. “Isso será solucionado se a Fifa disser que todas as mãos, sem importar a intenção, devem ser marcadas”, completou Castrilli à Rádio 1010.

O lance causou ainda mais controvérsia pelo fato de a arbitragem de vídeo ter marcado um pênalti que decretou a vitória por 4 a 2 do Lanús. Após a partida, o técnico do River, Marcelo Gallardo, fez duras críticas ao recurso tecnológico.

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“Não sei que explicação (a Conmebol) vai dar agora. Tudo que disseram não serviu para nada, serviu para um time e só. É desanimador, não foi usado para fazer justiça. (…) Prefiro que siga errando um árbitro do que se equivoquem sete”, afirmou Gallardo.

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