Publicidade
Publicidade

Caso Fifa: Obama cobra integridade e transparência no futebol

Presidente americano disse que o esporte é uma “fonte de incrível orgulho nacional” e deve ser gerido de maneira correta

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se pronunciou pela primeira vez sobre o escândalo de corrupção que envolve a Fifa. Em entrevista ao final da cúpula do G7, na Alemanha, nesta segunda-feira, Obama não citou diretamente a entidade investigada pelo FBI, mas exigiu a moralização do futebol.

Publicidade

“Não posso comentar sobre uma questão pendente da Justiça. Posso dizer que, em conversas que tive aqui na Europa, pessoas me disseram que é muito importante que a Fifa esteja apta a operar com integridade e transparência. Conforme as investigações prosseguem, temos de ter em mente que o futebol é um jogo, mas também um negócio de massa e uma fonte de incrível orgulho nacional. As pessoas querem ter certeza que ele é operado com integridade.”

Leia também:

Maradona pega carona em escândalos: ‘Tenho chance de ser vice da Fifa’

Brasil e Suíça fecham acordo, mas Marin seguirá preso em Zurique

Continua após a publicidade

Blatter pagou 5 milhões de euros para Irlanda não processar a Fifa

Ex-vice da Fifa tem medo de morrer, mas promete denunciar escândalo

J.Hawilla usou grampos para colaborar com o FBI

Obama ainda citou a crescente popularidade do esporte nos EUA para justificar a investigação. “Os Estados Unidos estão cada vez melhor nas Copas do Mundo e queremos ter certeza de que um esporte tão popular seja conduzido da maneira ideal.” Os EUA realizaram uma operação com a colaboração da Suíça para prender sete pessoas acusadas de corrupção no final de maio – inclusive o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

Publicidade

A Justiça americana acusa os envolvidos de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e crimes fiscais, entre outras ilegalidades. Segundo a imprensa local, os nomes de Joseph Blatter, presidente da Fifa, e do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, estão sendo investigados, apesar de não terem sido citados nos primeiro relatórios divulgados.

(da redação)

Continua após a publicidade

Publicidade