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Casa de torcedora do Grêmio é alvo de incêndio criminoso

Segundo o advogado de Patrícia Moreira, flagrada xingando o goleiro Aranha, o fogo atingiu parte da residência, que está desocupada desde o caso de racismo

Publicado por: Da Redação em 12/09/2014 às 16:27 - Atualizado em 06/10/2021 às 12:43
Casa de torcedora do Grêmio é alvo de incêndio criminoso
Depois de ser ameaçada de morte e estupro e de ter a casa apedrejada, a gremista Patrícia Moreira, flagrada chamando o goleiro Aranha de macaco, teve a residência incendiada nesta sexta-feira – 12/09/2014

Patrícia Moreira da Silva, torcedora do Grêmio flagrada chamando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco, no mês passado, num jogo da Copa do Brasil, teve parte de sua casa incendiada nesta sexta-feira. A casa, localizada no bairro Passo das Pedras, na Zona Norte de Porto Alegre, está desocupada desde que Patrícia apareceu na TV xingando o jogador santista. De acordo com o advogado da torcedora, Alexandre Rossato, o fogo atingiu um porão e queimou parte do assoalho. Patricia está na casa de parentes. “Lamentável. Isso sim é avaliado como crime”, declarou o advogado, que deve registrar boletim de ocorrência.

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Patrícia Moreira chorou bastante ao relembrar as ofensas contra o goleiro Aranha
Patrícia Moreira chorou bastante ao relembrar as ofensas contra o goleiro Aranha VEJA

Depois do incidente na Arena do Grêmio, Patrícia sofreu ameaças através de rede sociais e também teve a casa apedrejada. Diante da repercussão do caso, a torcedora gremista deixou de ocupar sua própria residência. Ela prestou depoimento à polícia e deu entrevistas afirmando estar arrependida do seu ato, negando ser racista e também pedindo desculpas a Aranha. O goleiro aceitou, mas disse que ainda espera por uma punição. O ato racista de parte da torcida do Grêmio fez com que o clube gaúcho fosse punido pelo STJD. A equipe foi excluída da Copa do Brasil, mas ainda terá recurso contra a pena julgado. Patrícia e os outros torcedores estão sendo investigados pela Polícia Civil podem ser indiciados por injúria racial. A pena pode chegar a três anos de prisão.

(Com Estadão Conteúdo)

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