Assim como Kanda, Alecsandro esteve presente nas duas surpresas africanas contra brasileiros em Mundiais. Ao contrário do congolês, ele não quis comentar a derrota em Marrakesh
O atacante congolês Deo Kanda, de 24 anos, é um desconhecido fora do futebol africano. Seu currículo modesto, porém, tem duas façanhas de dar inveja a alguns dos maiores craques do planeta. Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, só disputou uma final de Mundial de Clubes – depois de ser derrotado com o Barcelona em 2006, ele parou na semifinal em sua segunda tentativa, com o Atlético-MG, eliminado pelo Raja Casablanca na quarta-feira, em Marrakesh. Deo Kanda, porém, está a caminho de sua segunda decisão do torneio, e sua especialidade parece ser surpreender os brasileiros. Em sua outra participação no Mundial, em 2010, ele estava no Mazembe, da República Democrática do Congo, que derrubou o favoritíssimo Internacional na competição disputada nos Emirados Árabes. Contratado pelo Raja há poucos meses, o carrasco dos brasileiros ajudou a despachar mais um gigante do futebol pentacampeão mundial. Agora, sonha em aprontar de novo, contra o Bayern de Munique, no sábado.
“Não é fácil ganhar de um time brasileiro. Considero um privilégio”, disse Kanda na saída do estádio de Marrakesh depois da vitória por 3 a 1 sobre o Atlético, em que o congolês entrou no segundo tempo (assim como no jogo contra o Inter em 2010). Segundo Kanda, a primeira semifinal de sua carreira, pelo Mazembe, foi mais difícil, já que o time era menos experiente. Ele conta ter passado informações aos companheiros sobre como enfrentar uma equipe brasileira e projeta um desafio quase impossível contra o clube alemão, que chegou ao Marrocos apontado com o melhor time do mundo no momento. Ainda assim, avisa, com a experiência de quem já participou de duas zebras históricas, que nada é impossível no futebol. Outro atacante que sabe bem disso é o paulista Alecsandro, de 32 anos. Assim como Kanda, ele esteve presente nas duas surpresas africanas em Mundiais – mas sempre pelo lado perdedor. O atleta era titular do Inter em 2006 e foi reserva do Atlético na quarta, entrando no fim do jogo. Ao contrário do congolês, ele não quis comentar a derrota em Marrakesh.
1/19 Ronaldinho Gaúcho, após a derrota para o Raja Casablanca no Mundial de Clubes (AP/VEJA)
2/19 Jogadores do Raja Casablanca comemoram após a vitória contra o Atlético (AFP/VEJA)
3/19 O jogador Ronaldinho Gaúcho do Atlético MG após a derrota do Atlético MG para o Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (AP/VEJA)
4/19 Torcedores acompanham a partida entre Atlético-MG e Raja Casablanca em telão instalado no Estádio Independência (Ricardo Bastos/Hoje em Dia/Folhapress/VEJA)
5/19 Partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (Matthias Schrader/AP/VEJA)
6/19 Partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (AP/VEJA)
7/19 Jogadores do Raja Casablanca comemoram após a vitória contra o Atlético MG, partida válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (AFP/VEJA)
8/19 Partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (AFP/VEJA)
9/19 O jogador Ronaldinho Gaúcho do Atlético MG durante a partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (AFP/VEJA)
10/19 Partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (AFP/VEJA)
11/19 Torcida do Atlético MG durante a partida entre Atlético-MG e Raja Casablanca (Gerard Julien/AFP/VEJA)
12/19 O técnico Cuca durante a partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (Amr Abdallah Dalsh/Reuters/VEJA)
13/19 Torcida do Atlético MG durante a partida entre Atlético-MG e Raja Casablanca (Gerard Julien/AFP/VEJA)
14/19 Ronaldinho Gaúcho, na partida entre Atlético-MG e Raja Casablanca (Gerard Julien/AFP/VEJA)
15/19 Partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (Gerard Julien/AFP/VEJA)
16/19 Torcida do Atlético MG durante a partida entre Atlético-MG e Raja Casablanca (Christophe Ena/AP/VEJA)
17/19 Leonardo Silva disputa a bola com jogadores do Raja Casablanca (Cristiane Mattos/Futura Press/VEJA)
18/19 Partida entre Atlético MG e Raja Casablanca válida pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa 2013, no estádio da cidade de Marrakech em Marrocos, nesta quarta-feira (18) (Gerard Julien/AFP/VEJA)
19/19 Torcida do Atlético MG durante a partida entre Atlético-MG e Raja Casablanca (Gerard Julien/AFP/VEJA)