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Cantará o hino? Do lado rival, Henry vira atração de França x Bélgica

Maior artilheiro da seleção francesa, ex-atacante é hoje auxiliar do adversário. Para De Bruyne, ele torcerá pela Bélgica. “É seu trabalho agora”

SÃO PETERSBURGO – Um dos principais personagens da semifinal da Copa do Mundo entre França e Bélgica, nesta terça-feira, em São Petersburgo, estará do lado de fora do campo: o ex-atacante Thierry Henry, ídolo da seleção francesa, é o auxiliar técnico da equipe belga e enfrentará seu país pela primeira vez. O capitão e o treinador da França admitiram que a situação é estranha. Será que Henry cantará a Marselhesa, o hino nacional francês? Para o craque belga Kevin De Bruyne, carrasco da seleção brasileira no Mundial, não haveria problema.

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“Não sei como ele está, ele não me falou nada. Talvez ele cante a Marselhesa, o que eu acharia normal. Ele trabalha para a Bélgica agora e quer que nós ganhemos, é seu trabalho e assim é o futebol”, afirmou De Bruyne.

Thierry Henry conquistou a Copa do Mundo de 1998 e a Eurocopa de 2000 pela França e é o maior artilheiro da história da seleção, com 51 gols. Segundo o capitão da equipe, o goleiro Hugo Lloris, o ex-colega deve estar confuso. “Joguei com ele por dois anos na seleção. Realmente, é estranho enfrentá-lo. Seu coração estará dividido. Ele é o recordista em gols marcados, o segundo com mais partidas pela seleção. Mas ele dará tudo pelos belgas.

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O técnico da França, Didier Deschamps, que foi o capitão da França na decisão contra o Brasil em 1998, foi mais racional. “É claro que não é uma situação fácil para ele. É como jogar por um clube estrangeiro contra o time francês que o projetou, por exemplo, mas num grau ainda mais elevado. Mas ele sabia que isso poderia acontecer no momento em que aceitou o trabalho.”

O técnico da Bélgica, o espanhol Roberto Martínez, mais uma vez rasgou elogios a seus assistente, que costuma trabalhar especialmente com orientações aos atacantes. “Não tínhamos o know-how sobre vencer numa Copa, como jogar sob o olhar do mundo todo. E Henry nos traz isso, mostra ao atleta como ele deve se comportar e também é um técnico atento aos detalhes. Ele era a peça que faltava na nossa comissão. “

 

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