Campeonato Brasileiro tem uma demissão de técnico a cada duas rodadas
Com 21 jogos disputados na Série A, já tivemos 14 trocas de treinadores; apenas oito clubes da elite nacional não mudaram o comando de suas equipes
A série de mudanças que começou nesta quinta-feira no futebol nacional teve continuidade na manhã de sexta-feira. Com as quedas de Cuca, no São Paulo, e Rogério Ceni, no Cruzeiro, o Campeonato Brasileiro teve, até agora, 14 trocas de treinador, quase uma modificação a cada dois jogos na competição (contando 21 rodadas) – nesta sexta, pela manhã, o Fortaleza anunciou a queda de Zé Ricardo e o Fluminense comunicou que Oswaldo de Oliveira também está de saída.
Apenas oito equipes que disputam o Brasileirão ainda não trocaram de treinador durante a competição: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Grêmio, Internacional e Santos. Para quem não se lembra, Vanderlei Luxemburgo entrou no lugar do interino Marcos Gomes na quinta rodada do Brasileirão, em maio, e era lanterna do torneio – atualmente ocupa a 13ª colocação da tabela. Anteriormente, o cruzmaltino estava sendo comandado por Alberto Valentim, que acabou não aguentando a derrota na final do Campeonato Carioca.
Logo em seguida, na sexta rodada do nacional, o Flamengo foi quem perdeu o técnico Abel Braga, que pediu demissão. Apesar da conquista do estadual, o treinador não aguentou a pressão por jogar mais bonito e conquistar pontos importantes na tabela. Para o cargo, quem foi chamado foi o português Jorge Jesus, que vem encantando mídia e torcedores, colocando o Rubro-Negro em primeiro isolado do Brasileiro e na disputa pela Libertadores.
Para finalizar, Fernando Diniz não aguentou uma sequência de maus resultados no Fluminense e foi demitido no último dia 19 de agosto, quando o Tricolor das Laranjeiras perdeu de 1 a 0 para o CSA em pleno Maracanã. Oswaldo de Oliveira foi o escolhido para substituí-lo, mas não durou sete partidas. Após a discussão com o meia Paulo Henrique Ganso no empate contra o Santos, a diretoria do Flu optou nesta sexta por encerrar a passagem do treinador pelo clube.
Diniz, porém, foi a escolha do São Paulo, na noite da última quinta, horas após a saída de Cuca. O técnico não aguentou a derrota para o Goiás no Morumbi, na última quarta, e deixou o cargo. Com a chegada de Diniz, Vagner Mancini, coordenador técnico, também pediu demissão.
(com Gazeta Press)