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Brasileirão volta a ter mulher como árbitra em jogo da Série A

Depois de 14 anos, uma mulher, Edina Alves, vai apitar partida do Brasileirão – entre CSA e Goiás, em Maceió

O Campeonato Brasileiro terá uma novidade na próxima segunda-feira. Depois de 14 anos, uma árbitra voltará a comandar uma partida da Série A da competição: a paranaense Edina Alves vai trabalhar no jogo entre CSA e Goiás, em Maceió. Uma mulher não apitava uma partida da Série A desde 2005.

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Tabela completa de jogos do Campeonato Brasileiro de 2019

Naquele ano, a paulista Silvia Regina de Oliveira apitou o confronto entre Fortaleza e Paysandu, pelo segundo turno. Silvia também vai trabalhar no jogo entre CSA e Goiás e terá como função supervisionar o funcionamento do sistema de árbitro de vídeo (VAR). Na opinião do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, a escalação de Edina na rodada representa um feito histórico para o futebol brasileiro.

“Eu só consigo ver meus árbitros como pessoas iguais. Acho que ela serve como exemplo não só para mulheres, mas para todos”, disse o dirigente. Gaciba contou que Edina atuava como assistente, porém decidiu recomeçar a carreira como árbitra, voltou a apitar nas categorias de base e cresceu até conseguir atingir o nível de apitar uma partida da Série A.

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Edina vai viajar nas próximas semanas para a França, onde vai trabalhar como árbitra na Copa do Mundial de Futebol Feminino. A paranaense terá como auxiliares Neuza Back e Tatiane Camargo, que não vai poder participar da partida em Maceió por estar lesionada. Emerson Augusto de Carvalho, que trabalhou na Copa do Mundo da Rússia, será a substituta dela.

Tabela completa de jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019

“O time brasileiro que vai para o Mundial chega como um dos mais fortes do mundo. E tenho certeza que essa escala na Série A vai dar muito mais força mental para elas para chegarem ao Mundial e fazer um excelente trabalho”, comentou Gaciba.

O projeto de dar mais espaço para mulheres apitarem na Série A teve início anos atrás, ainda na gestão do ex-presidente José Maria Marín. Ao lado da integrante da Escola Nacional de Arbitragem de Futebol e ex-árbitra Ana Paula Oliveira, o dirigente tinha a vontade de aumentar a presença feminina no comando das partidas do Brasileirão.

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