“Eu não tenho problema nenhum com a arbitragem: ela apita, a gente joga”, disse Felipão, que está incomodado com quem insinua favorecimento ao Brasil
Os primeiros jogos do Grupo A da Copa do Mundo foram marcados por decisões contestadas dos árbitros. Enquanto a seleção brasileira� teve um pênalti controverso a seu favor na vitória sobre a Croácia, os mexicanos tiveram� dois gols mal anulados no triunfo contra Camarões. Nesta terça, Brasil e México brigam pela liderança da chave, no Castelão, em Fortaleza – e as duas equipes evitaram alimentar ainda mais a discussão sobre os erros dos juízes, garantindo que não têm preocupação alguma com o assunto. “Não estamos pensando nisso. �A equipe sofreu decisões pouco acertadas na estreia, mas não ficamos reclamando, não ficamos apertando o árbitro, continuamos concentrados no jogo. Isso não me preocupa”, disse o técnico Miguel Herrera na véspera do jogo, em entrevista concedida no palco da partida.
Felipão, que ficou irritado com as queixas dos croatas sobre o pênalti marcado em Fred, voltou a dizer que não se deve falar sobre o assunto antes do jogo. “Eu não tenho problema nenhum com a arbitragem: ela apita, a gente joga. Quem tem de se posicionar sobre o tema é a comissão de arbitragem da Fifa. A gente tem que jogar, e só.” Depois da partida de abertura, o técnico da Croácia, Niko Kovac, afirmou que temia ver mais lances discutíveis sendo decididos a favor da seleção da casa. Essa suspeita lançada sobre os árbitros deixou a CBF incomodada. Na partida desta terça, quem comandará o jogo será o turco Cuneyt Cakir, 37 anos, que tem no currículo muitos jogos da Liga dos Campeões e uma semifinal de Eurocopa, em 2012. Cakir foi o árbitro da final do Mundial de Clubes de 2012, entre Corinthians e Chelsea. Quatro jogadores que deverão estar em campo no Castelão participaram daquela decisão: Paulinho (pelo Corinthians), David Luiz, Ramires e Oscar (pelo Chelsea).