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Boicote do futebol inglês às redes sociais tem apoio da Fifa e Uefa

Entidades anunciaram que se unirão aos jogadores, clubes e organizações em um protesto de quatro dias contra o assédio racial online

O boicote do futebol inglês às redes sociais está se espalhando depois que a Fifa e Uefa anunciaram que se unirão aos jogadores, clubes e organizações em um protesto de quatro dias contra o assédio racial online. Clubes ingleses de críquete e rúgbi e a British Lawn Tennis Association também apoiarão a iniciativa, destacando as preocupações de que o Twitter e o Facebook, que também é dono do Instagram, não estão fazendo o suficiente para combater o abuso em suas plataformas.

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O silêncio nas redes sociais começará na manhã desta sexta-feira, às 11h (horário de Brasília), e continua até o final da noite de segunda-feira, às 18h (também no horário brasileiro). A Federação Inglesa, as ligas nacionais da primeira e segunda divisões masculina e feminina não publicarão nada em seus perfis. O boicote vai resultar em 81 horas sem interações digitais.

“A FIFA apóia a iniciativa do futebol inglês de denunciar abusos discriminatórios e outros abusos ofensivos nas redes sociais”, disse o órgão regulador do futebol mundial em um comunicado. “Isso não tem lugar no futebol ou na sociedade em geral e nós o condenamos veementemente. Acreditamos que as autoridades e as empresas de mídia social devem tomar medidas reais e eficazes para acabar com essas práticas abomináveis ​​porque estão piorando o tempo todo e algo precisa ser feito – e feito rapidamente – para acabar com isso.”

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O presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, fez um discurso na semana passada para 55 federações membros, incentivando as pessoas do futebol europeu a fazerem reclamações formais sobre “tweets ou mensagens inaceitáveis”. “Já tivemos o suficiente desses covardes que se escondem atrás de seu anonimato para vomitar suas ideologias nocivas”, disse Čeferin, em Montreux, na Suíça.

Autoridades do futebol inglês pediram ao governo britânico que promulgasse leis que tornassem as empresas de mídia social mais responsáveis ​​pelo que aparece em suas plataformas. Twitter e o Facebook só se pronunciariam quando solicitados a dar entrevistas para discutir o boicote, mas com porta-vozes anônimos.

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