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Barcelona venderá ‘naming rights’ do Camp Nou para combater o coronavírus

Acordo será válido por uma temporada e todo o montante arrecadado será destinado a pesquisas sobre a Covid-19

O Barcelona anunciou nesta terça-feira, 21, uma medida inédita em sua história com o intuito de combater a pandemia de coronavírus. O clube catalão venderá os naming rights do estádio Camp Nou, que jamais associou seu nome a uma marca desde sua inauguração, em 1957. O contrato será válido por uma temporada (2020/2021, cuja realização ainda é incerta) e o valor será revertido integralmente para pesquisas relacionadas à Covid-19.

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A iniciativa divulgada pelo conselho executivo ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Geral do clube não altera os planos do Barcelona de vender o nome de seu estádio em um contrato de longo prazo (25 anos, a princípio, a partir de 2023). Caso consiga um parceiro, em 2021 o estádio se chamará Camp Nou mais o nome da empresa compradora dos direitos.

“Estamos muito felizes por colocar em prática esta iniciativa que oferece algo tão emblemático quanto o nome do nosso estádio, para que instituições, organizações e empresas que se associem com ele possam contribuir para a luta contra a Covid-19”, afirmou Jordi Cardoner, vice-presidente do Barcelona e da Fundação Barça, entidade que ficará responsável pelas negociações.

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De acordo com Cardoner, não há um valor mínimo para fechar negócio, nem restrições a empresas e fundações privadas. Parte do dinheiro arrecadado será usado em um projeto escolhido pelo parceiro no combate ao coronavírus, enquanto outra irá para iniciativas da mesma causa apoiadas pelo Barcelona.

A ação foi inspirada em outra exceção aberta pelo clube, a de não utilizar patrocinadores na camisa. Em 2006, o Barcelona passou a estampar a marca da Unicef e, anos depois, vendeu o espaço a outras marcas.

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