Atlético-MG vence Cruzeiro e abre vantagem na decisão
Em um duelo de muita movimentação, atleticanos venceram rivais por 2 a 0

Atlético-MG e Cruzeiro fizeram nesta quarta-feira um grande clássico na primeira partida da decisão da Copa do Brasil. Os arquirrivais mediram forças no Estádio Independência, em um duelo de muita movimentação e entrega. Contando com a força do Horto, o Atlético saiu em vantagem vencendo por 2 a 0.
O primeiro gol do jogo foi anotado pelo talismã Luan, que desviou de cabeça cruzamento de Marcos Rocha. Dátolo anotou o segundo em tiro cruzado. Com a vitória, o Atlético ganha o direito de perder por um gol de diferença que mesmo assim fica com o inédito título da Copa do Brasil. Até se perder por dois gols de diferença, desde que marque no Mineirão, o título também fica na Cidade do Galo. Se o Cruzeiro devolver o 2 a 0, à decisão vai para os pênaltis, e placar com três tentos de frente garante o penta ao clube azul e branco.
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O jogo de volta entre Atlético-MG e Cruzeiro será realizado no próximo dia 26 no Mineirão, mas antes os mineiros voltam a concentrar forças na disputa do Brasileirão. No domingo, o Atlético recebe o Figueirense no Independência, enquanto o Cruzeiro defende a liderança da competição nacional contra o Santos, na Vila Belmiro.
O jogo – O superclássico começou quente no Horto, com menos de uma minuto o Cruzeiro já teve uma chance em cobrança da falta que parou nas mãos de Victor. Diferentemente dos outros clássicos no Independência, o Cruzeiro adotou uma postura agressiva, procurando atacar o Atlético mesmo jogando como visitante.
A estratégia, porém, não surtiu efeito porque no primeiro lance de perigo do Atlético, os alvinegros chegaram ao gol. Aos oito minutos, Marcos Rocha cruzou na medida para Luan, que de cabeça, mergulhou para estufar as redes de Fábio, levando a torcida atleticana ao êxtase total nas cadeiras do Independência.
O gol do Atlético não intimidou o Cruzeiro, que tentou dar a resposta na sequência com duas boas chances que foram desperdiçadas. As duas equipes mostraram muita disposição, com marcação forte no meio-campo em jogo brigado e com equilíbrio de forças. Por ter saído atrás no placar, os celestes adiantaram os marcadores tentando forçar um erro dos alvinegros.
No segundo tempo, Marcelo Oliveira trocou Lucas Silva por Nilton, mudando a postura tática celeste, que procurou ser mais agressiva ofensivamente. A alteração, no entanto, alterou pouco o desenho da partida, já que o Atlético seguiu esperando o Cruzeiro e saindo no ataque em altíssima velocidade.
Aparentando estar melhor fisicamente, exceto Tardelli, que sentiu dores musculares, o time atleticano foi inteligente na compactação dos espaços, anulando os armadores do Cruzeiro com peças como Luan e Carlos correndo muito. Aos 13 minutos, Carlos deu assistência açucarada para ao argentino Dátolo mandar a canhota em tiro cruzado, sem chance para Fábio, lavando a torcida à loucura no Horto com a dilatação do marcador.
Apagado no jogo, Everton Ribeiro deixou o campo para a entrada de Júlio Baptista, mas o Atlético seguiu mais concentrado e atuando melhor. Com a proximidade do fim do clássico, o caldeirão do Horto começou a ferver de vez, com a torcida atleticana completamente enlouquecida. O Cruzeiro procurou ao menos diminuir o prejuízo para do duelo da volta, mas sem mostrar o mesmo futebol de jornadas anteriores não teve poder de reação e segue sem vencer o Atlético no Horto.







(Com Gazeta Press)