Argentina lava a roupa suja na véspera do jogo contra o Paraguai
Conversa entre o técnico e o elenco tinha o objetivo de resolver os problemas que o time mostrou na estreia da Copa América
BELO HORIZONTE – Uma reunião de 40 minutos marcou o treinamento da Argentina nesta terça-feira, 18. O técnico Lionel Scaloni reuniu os jogadores em um dos campos do centro de treinamento do Atlético Mineiro, no munícipio de Vespasiano, em Minas Gerais, e conversou sobre os problemas que o time teve durante a derrota para a Colômbia, principalmente durante o primeiro tempo, quando não conseguiu finalizar nenhuma bola no gol adversário.
“Agora é um momento difícil, porque não ganhamos o primeiro jogo. Disse a eles que ainda temos tempo na Copa América. Abri espaço para os jogadores falarem, porque sou um treinador que quer que a maioria se expresse. Foi uma conversa muito positiva”, explicou Scaloni em coletiva de imprensa no Mineirão. Nesta quarta-feira, a Argentina enfrenta o Paraguai em Belo Horizonte.
Tabela completa da Copa América 2019
A atividade só foi aberta para a imprensa durante 15 minutos. Uma emissora argentina posicionou uma câmera no morro ao lado do campo e pode filmar o treino por entre as árvores. As imagens revelaram a reunião e o time que Scaloni preparou para a partida.
Se repetir a equipe do treinamento, serão quatro novidades: o lateral-direito Milton Casco, os meias Roberto Pereyra e Rodrigo De Paul e o atacante Lautaro Martínez. Deixam a equipe Renzo Saravia, Guido Rodríguez, além de Ángel Di María e Sergio Agüero, dois dos jogadores mais experientes do time. A arriscada aposta deixaria Lionel Messi como a única estrela no time titular. “Até amanhã não quero confirmar nada. Mas queremos fazer o que fizemos no segundo tempo da partida da Colômbia”, revelou o treinador.
Mesmo sem revelar a equipe que vai começar o jogo, Scaloni elogiou Lautaro Martínez e explicou quais os principais problemas que precisa resolver para poder vencer o Paraguai. “O Lautaro nos dá muita presença de área, que é algo que precisamos. Também temos que ter mais gente pisando na área. Contra a Colômbia, poucos jogadores entravam. Precisamos de mais gente lá”.