Aproveite enquanto é tempo: dez craques brasileiros da geração 2000
Por imposição das forças do mercado, os jovens craques vão embora do Brasil cedo demais – é o caso de ficar atento aos que ainda brilham pelas bandas de cá
Quanto tempo é o bastante para um jogador alcançar o status de ídolo de um time? No passado, eram necessários alguns anos, quando não décadas, de dedicação. Zico, o eterno camisa 10 da Gávea, no Brasil só vestiu as cores do Flamengo. Somando-se suas duas passagens pelo clube, foram dezessete anos e 732 jogos com a camisa rubro-negra. O Galinho, aliás, só deixou o país para jogar na Udinese aos 30 anos, em 1983 (em decorrência de desentendimentos com a diretoria da época). Hoje, tudo mudou, e a velocidade imposta pela internet ao cotidiano chegou também ao futebol. As idolatrias são instantâneas, algumas vezes precipitadas — e quase nada é um tempo suficiente para o nascer de ídolos.
Vinicius Júnior passou pouco mais de um ano entre os profissionais do Flamengo, sem conquistar um título sequer. Depois de sua segunda — segunda! — partida no time principal, com apenas 16 anos, em 2017, foi negociado com o Real Madrid por cifras irrecusáveis até mesmo para um clube estruturado financeiramente como é hoje o campeão da Libertadores. Jogou, já vendido, por mais um ano e partiu. A nova ordem é identificar o craque ainda na puberdade, um fenômeno global. Com a ajuda de olheiros experimentados, que buscam joias do tipo exportação, PLACAR fez uma lista dos dez melhores jogadores nascidos no país do ano 2000 para cá. Vasculhou também os adolescentes internacionais e as promessas da Copinha (assine a revista e leia sobre os novos destaques do futebol dentro e fora do Brasil).
Um dos primeiros a trilhar o caminho ainda muito jovem foi o volante Denilson, vendido pelo São Paulo ao Arsenal em 2006, com 18 anos. O lateral-esquerdo Marcelo deixou o Fluminense com a mesma idade rumo ao Real Madrid em 2007, e os gêmeos Fábio e Rafael fizeram o trajeto no ano seguinte, também saídos do tricolor carioca, em direção ao Manchester United, sem nunca terem jogado no time principal do Flu. Os exemplos se multiplicaram nos últimos anos, graças à estrutura que os clubes montaram para não deixar ninguém escapar do radar. Os olheiros comparecem aos montes nas competições de base. Chegam até a estar em maior número em relação aos torcedores nos jogos de menor apelo. A Copa São Paulo de Futebol Júnior foi exemplo disso, mas não só ela. Eventos como o Mundial Sub-17 e os Jogos Pan-Americanos de Lima tinham representantes de clubes do Brasil, da Europa e até dos Estados Unidos.
Os torneios dos adolescentes viraram balcão de negócios. O que é bom também para os clubes brasileiros, sobretudo os mais endividados. O São Paulo e o Corinthians incluem na previsão de orçamento ano após ano a venda de jogadores. O são-paulino Antony e o corintiano Pedrinho defenderam a seleção no Pré-Olímpico. Apareceram na vitrine e, na ribalta, tiveram o passe valorizado. Qual é a probabilidade de os dois terminarem 2020 no Brasil? Reduzida.
As razões para o recrutamento cada vez mais precoce de jogadores são de ordem econômica, sobretudo, e técnica. Em 2006, o Real Madrid teve a chance de contratar uma promessa de 14 anos, Neymar, por míseros 60 000 euros. Não fechou o negócio e, agora, viu o preço de mercado do craque alcançar as centenas de milhões de euros. Precavido, o time merengue veio ao Brasil para tirar três promessas do nosso mercado (Vinicius Júnior, o santista Rodrygo e o rubro-negro Reinier). Ou seja, é mais barato fazer apostas de longo prazo do que correr o risco de ver um jogador escorrer pelos dedos. Do ponto de vista técnico, de qualidade dos jogadores, foi-se o tempo em que os grandes da Europa buscavam a malemolência formada nos campinhos de terra. Hoje, levam quase crianças para moldá-las à sua maneira. Quanto mais jovem, melhor.
A reportagem de PLACAR ouviu observadores e representantes de times europeus para descobrir quais são os fatores determinantes para a contratação de um novato. Conclusão: não importa só o talento com a bola nos pés. Investigam-se, nos campos e por meio de acompanhamento de exames médicos, as possibilidades de crescimento do corpo do atleta. Pessoas próximas aos meninos ajudam a traçar sua personalidade, bem como a chance de eles darem certo no exterior, no frio, na solidão. Uma família com boa estrutura e um agente sério também são cruciais. Jean Pyerre, meia do Grêmio, destaque em 2019, completará 22 anos em maio. Está passando da idade de ir embora. Por que, então, ainda não foi? Um olheiro que preferiu não se identificar dá a resposta: “Tem talento, mas se alimenta mal e dorme tarde. São coisas que ficamos sabendo ao ouvir pessoas de seu círculo, e percebemos que poderia não vingar”.
Mas nada, nada mesmo, é mais decisivo que a data de nascimento. Ter quase 22 anos, como Jean Pyerre, é sinônimo de fim de interesse. Everton Cebolinha, também do Grêmio, estrela do título brasileiro na Copa América de 2019, não carimbou o passaporte porque tem 23 anos, e é considerado velho demais para os padrões da primeira prateleira do mercado. O fato de ficar muito tempo no futebol brasileiro também é visto como ponto prejudicial. Apesar de concordarem que o país é celeiro de grandes craques, os clubes acreditam que o nível tático os faz desenvolver vícios de difícil correção. “Muitos profissionais do exterior acham que o futebol brasileiro está colado ao passado, distante da dinâmica de jogo vitoriosa na Europa”, afirma Frederico Pena, sócio da TFM Agency e empresário que participou das negociações de Vinícius Júnior para o Real Madrid e Gabriel Martinelli para o Arsenal. Pena diz não concordar com essa impressão de fragilidade, mas admite ser impossível fugir dela. E a realidade é crua: muitas vezes, uma partida do futebol europeu parece outro esporte quando cotejada com um jogo no Brasil — salvo as exceções que confirmam a regra.
Para além da idade, e dos maus hábitos de posicionamento no gramado, a cabeça do atleta também importa — e muito. O brasileiro ainda é visto como um jogador baladeiro e instável, graças aos exemplos recentes observados em Adriano Imperador, Ronaldinho Gaúcho e Neymar. Mas isso está mudando, e a meninada sabe que só haverá futuro se cuidar de seu cotidiano como uma mãe cuida de seus filhos, distante das tentações do dia a dia. “Poucos garotos da minha idade perdem noites de sono toda hora. Minha geração está muito atenta”, diz Talles Magno, vascaíno de 17 anos. Talles, que morava na distante Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, se mudou para uma quitinete ao lado de São Januário e levou a mãe. Gabriel Veron, de 17 anos, do Palmeiras, considera a mãe sua “melhor amiga”. Ele revelou a PLACAR ter alugado um apartamento em São Paulo no começo do ano, depois da renovação do contrato, para nele instalar a mãe e as duas irmãs, vindas da cidade de Assu, no interior do Rio Grande do Norte.
Talles e Veron, símbolos de um novo tempo, escolhidos para a abertura desta reportagem, caminham juntos por saberem que existe uma contradição natural: a idade os empurra para a farra, para a alegria, mas é nessa fase que eles podem pavimentar a estrada que os levará para o amanhã profissional. É agora ou nunca. E parece ser agora. Não é difícil imaginar que, logo, logo, Talles Magno e Gabriel Veron dirão adeus ao Brasil, para desespero de quem acompanhou o surgimento da dupla de perto. “Tomara que eles fiquem bastante tempo por aqui ainda. Queria que se formassem dentro da nossa cultura, da nossa essência, e não na Europa”, diz Vanderlei Luxemburgo, responsável por lançar Talles Magno quando dirigiu o Vasco no ano passado e o atual técnico de Veron no Palmeiras.
A vontade de Luxemburgo é compreensível — faltam craques no Brasil. Mas as imposições do mercado, que no futebol chegam a ser mais agressivas do que em muitos outros setores da economia, são implacáveis. É o caso de dizer ao torcedor, olhando os adolescentes que ainda circulam pelas terras de cá: aproveite enquanto é tempo.
Confira os dez craques brasileiros da geração 2000 selecionados por PLACAR:
TALLES MAGNO (26/6/2002), ATACANTE DO VASCO
Esforçando-se para equilibrar suas finanças, o Vasco depende cada vez mais das categorias de base para formar o time principal. Escalar jovens é, simultaneamente, estratégia e necessidade — postura exercitada com insistência e inteligência pela diretoria do clube. Foi Vanderlei Luxemburgo, então técnico do time, quem primeiro pôs os olhos em um atacante da categoria sub-20, Talles Magno. “Quem é esse que ninguém consegue tomar a bola dele?”, questionou Luxemburgo. O atleta de 1,86 metro, forte e ágil nas jogadas individuais, tinha apenas 16 anos e não era titular da base porque o Vasco dava preferência aos garotos mais velhos. Acabou virando solução entre os adultos. Talles foi ao Mundial Sub-17 como a grande estrela da seleção brasileira, convocado depois de belas atuações no Brasileirão de 2019. Uma contusão nas oitavas, contra o Chile, o tirou das partidas seguintes e do resto da temporada. A lesão acabou por adiar propostas vindas de fora neste início de 2020. Sorte do Vasco. Mas na janela europeia de julho é certo que uma nova promessa do futebol brasileiro fará as malas.
GABRIEL VERON (3/9/2002), ATACANTE DO PALMEIRAS
Ele precisou de apenas dois jogos para cair nas graças da exigente torcida alviverde. Ao balançar as redes duas vezes, e ainda dar assistência na goleada por 5 a 1 sobre o Goiás, na penúltima rodada do Brasileirão do ano passado, o potiguar da pequena cidade de Assu confirmou as expectativas criadas na campanha do título Mundial Sub-17 com a seleção. Naquele torneio, Veron fez três gols e foi eleito o melhor jogador da competição. Fã de Cristiano Ronaldo e também do companheiro de time Dudu, o atleta teve seu segundo nome inspirado no craque argentino homônimo: a ideia partiu de um vizinho que só tinha filhas mulheres. A mãe aceitou prontamente a sugestão, um jeito de não batizá-lo de Carlos Alexandre Júnior, como tanto queria o pai. Foi ela também quem insistiu que o menino bom de bola não seguisse a atividade paterna — vaqueiro. “Ela e meu padrinho me levavam aos treinos de futsal quando estava com 7 anos”, diz o jogador, ao relembrar a infância no interior do Rio Grande do Norte. Em um Palmeiras sem grandes contratações em 2020, ele terá a chance de mostrar que o Veron brasileiro também é bom de bola.
RODRYGO (9/1/2001), ATACANTE DO REAL MADRID-ESP
Assim como Neymar, ele já chamava atenção na infância. Não à toa, assinou o primeiro contrato com o Santos aos 11 anos. Em 2018, o Real Madrid pagou 45 milhões de euros para levá-lo, valor igual ao oferecido por Vinícius Júnior, do Flamengo. O apelido Rayo, assim mesmo, com “y”, tal qual a grafia do nome do craque, faz alusão à sua velocidade. Ele marcou seu primeiro gol logo na estreia, contra o Osasuna, em setembro passado. Mas Rodrygo “trovejou” mesmo na Liga dos Campeões — foi autor de três gols na goleada por 6 a 0 sobre o Galatasaray, da Turquia. Caiu nas graças do técnico Zinedine Zidane e é escalado como titular com alguma frequência, apesar de ainda não ter vaga cativa. A boa fase despertou o interesse de Tite. Rodrygo fez parte da última lista de convocados da seleção brasileira em 2019 e participou dos amistosos contra a Argentina e a Coreia do Sul. Uma vontade de criança vai virar realidade: jogar ao lado de Neymar.
REINIER (19/1/2002), MEIA-ATACANTE DO REAL MADRID-ESP
Jorge Jesus não ficou nem um pouco satisfeito com a venda de Reinier à Espanha, no mês passado — e considerou os 30 milhões pagos um valor demasiadamente baixo. “O Flamengo não sabe valorizar seus jogadores”, disse o treinador ao receber a notícia, durante as férias. As brechas de contrato fizeram o rubro-negro acelerar o desfecho, porque poderia perder dinheiro lá na frente. O meia-atacante brasiliense foi um talismã na campanha dos títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores da América. Embora não fosse titular, ajudou o Flamengo nos minutos em que esteve em campo. O gol de cabeça na vitória por 2 a 1 contra o Fortaleza, no Castelão, foi seu momento de brilho. E também o de maior controvérsia: Reinier deveria ter se apresentado à seleção brasileira para a disputa do Mundial Sub-17, mas o Flamengo conseguiu sua dispensa, e ele disse não à amarelinha. Valeu a pena.
VINICIUS JÚNIOR (12/7/2000), ATACANTE DO REAL MADRID-ESP
O mais experiente do trio de novatos brasileiros do Real Madrid, o atacante de sorriso largo também deixou saudade na torcida rubro-negra. Estreou pelo time principal do Flamengo em maio de 2017, aos 16 anos. Àquela altura, o acordo de 45 milhões de euros com os espanhóis já estava encaminhado — foi concretizado dias depois. O Real ficou com receio de ver a joia escapar e cobriu a multa rescisória de 30 milhões de euros. A ida para a Europa só aconteceria em julho do ano seguinte, quando Vinicius atingiu a maioridade. Qual rubro-negro não se lembra da vitória de virada, com dois gols dele, sobre o Emelec na Libertadores de 2018? A primeira impressão no Bernabéu foi ótima. Vinicius tinha status de intocável até sofrer uma lesão no tornozelo direito no duelo contra o Ajax pela Champions. Recuperado, tenta conquistar a confiança de Zinedine Zidane para voltar à boa forma. Em entrevista recente a VEJA, mostrou ter paciência: “O Marcelo já havia me avisado: aqui, num dia você é o Pelé. No outro, não joga nada”.
GABRIEL MARTINELLI, (18/6/2001), ATACANTE DO ARSENAL-ING
É difícil encontrar uma trajetória tão meteórica no futebol moderno quanto a do ex-atacante do Ituano. Em 2018, aos 16 anos, ele já era profissional na equipe do interior de São Paulo. No ano seguinte, voltou ao time de base para ser um dos destaques da Copa São Paulo, com seis gols marcados. Fez outros seis no Paulistão e ficou com a vice-artilharia do torneio. O faro de gol chamou a atenção do Arsenal, que contratou o atleta por módicos 6,7 milhões de euros. A aposta inglesa tem dado certo, com sobras. Em janeiro, ele se tornou o primeiro jogador com menos de 20 anos a fazer dez gols pela equipe londrina desde Nicolas Anelka, na temporada 1998-1999. A boa fase, numa largada tão espetacular, fez Ronaldinho Gaúcho compará-lo a Ronaldo Fenômeno. Há algum exagero, sim, mas Martinelli já mostrou entender de gols.
ANTONY, (24/2/2000), ATACANTE DO SÃO PAULO
O jovem de Osasco, na Grande São Paulo, realizou dois dos sonhos mais cobiçados por qualquer criança brasileira. O primeiro foi se tornar um futebolista profissional. O segundo foi fazer isso vestindo a camisa do time do coração. Desde pequeno, Antony frequentava o Estádio do Morumbi com a tia para torcer pelo tricolor paulista. Passou a integrar as categorias de base também muito novo, aos 10 anos. A estreia na equipe principal aconteceu oito anos depois. Por um pedido do ídolo Raí, o atual diretor do clube, voltou ao sub-20 para participar da Copinha de 2019. Quatro gols, seis assistências e um título depois, retornou ao elenco profissional para nunca mais sair. É um dos poucos a escapar da ira da torcida pela seca de títulos. “O nosso grupo é muito qualificado, forte e unido. Nossa meta neste ano é brigar por títulos”, disse Antony a PLACAR. Ir para a Europa agora? “Só se o clube quiser”, afirma. Mas é bom que a taça venha agora no primeiro semestre, com o Estadual (que não é conquistado há quinze anos, aliás). Depois, será difícil segurar por muito mais tempo o canhoto bom de bola.
JOÃO PEDRO (26/9/2001), ATACANTE DO WATFORD-ING
O sucesso de Richarlison fez com que o time inglês voltasse a procurar o Fluminense em busca de uma nova joia. João Pedro, então com 17 anos, impressionava na base, com mais de trinta gols marcados, quando o Watford acertou sua contratação, em outubro de 2018. Antes de completar 18 anos e poder se transferir para a Europa, o garoto jogou uma temporada inteira pela equipe carioca e pôde mostrar um pouco de seu talento. Já na primeira partida como titular pelo Flu, marcou três gols na vitória por 4 a 1 sobre o Atlético Nacional, no Maracanã, pela Copa Sul-Americana. Semanas depois, fez um golaço de bicicleta diante do Cruzeiro na Copa do Brasil. Ao todo, foram 37 partidas e dez gols marcados. As oportunidades — e os números — ainda não se repetiram na Inglaterra, mas é só o começo.
TETÊ (15/2/2000), ATACANTE DO SHAKHTAR DONETSK-UCR
“Sempre perigoso quando leva a bola da direita para o meio, Tetê foi apelidado de ‘Furacão’ no Brasil por seu poder destruidor.” A definição foi feita pela Uefa quando incluiu o habilidoso canhoto na lista dos cinquenta jogadores para ficar de olho em 2020. Tetê é mais um caso daquelas promessas que nunca atuaram no futebol brasileiro. Em 2019, seu empresário forçou a barra para que o Grêmio o utilizasse no time de cima. Renato Gaúcho bateu o pé e disse que esperasse sua chance. No impasse, os gaúchos venderam 45% dos seus direitos ao Shakhtar Donetsk por 10 milhões de euros (e ficaram com 15% de seus direitos econômicos). Tetê chamou atenção antes de chegar à Europa. O desempenho ainda na base lhe rendeu uma convocação do técnico Tite para integrar os treinamentos da seleção brasileira durante a preparação para os amistosos contra El Salvador e Estados Unidos. Bayern de Munique, Roma e Milan estão atentos ao talento do atacante.
YAN COUTO (3/6/2002), LATERAL-DIREITO DO CORITIBA
Um dos três brasileiros selecionados pelo jornal inglês The Guardian — Talles Magno e Reinier foram os outros escolhidos — para integrar a lista de sessenta talentos do futebol mundial, elaborada em outubro de 2019, o jogador do Coxa era um ilustre desconhecido do grande público. Agora está de malas prontas para a Europa: o acerto era com o Barcelona, por 5 milhões de euros, mas os catalães levaram um chapéu. O Manchester City ofereceu três vezes mais para ficar com o lateral-direito, porém precisará de esperar até junho, quando ele completará 18 anos. Assim, o jovem estará em condições legais de se transferir. Yan Couto tem em Rafinha e Adriano os seus espelhos na posição. A dupla também foi revelada pela equipe paranaense e rodou o mundo defendendo grandes times europeus.