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Aos 54, Tyson mostra boa forma em ‘empate simbólico’ contra Roy Jones

Ex-campeão se disse feliz com seu desempenho e já projeta novas lutas: “O céu é o limite”

Mike Tyson retornou aos ringues e, aos 54 anos, ainda demonstrou resquícios do talento que o transformou em um dos maiores esportistas de sua época – e em um símbolo da cultura pop. O pugilista americano lutou pela primeira vez em 15 anos na madrugada deste domingo, 29, e buscou o nocaute em um duelo de exibição contra o compatriota e também veterano e ex-campeão Roy Jones Jr, três anos mais jovem, No Staples Center, em Los Angeles. A luta, no entanto, terminou com um empate simbólico após oito rounds de dois minutos.

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O encontro entre os dois ídolos do boxe causou comoção mundial. Tyson passou meses se aprimorando com o treinador brasileiro Rafael Cordeiro e perdeu mais de 40 quilos para a luta. Segundo meios de comunicação americanos, a premiação do ex-campeão mundial girou em torno de 10 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais), o triplo da de Roy Jones Jr, mas Tyson já havia anunciado seu desejo de doar o cachê para instituições de caridade.

No ringue, Tyson, que não atuava desde a derrota para o irlandês Kevin McBride, em 2005, manteve o estilo que o consagrou e tomou a iniciativa desde o início. Roy Jones também mostrou que sua técnica de esquiva também seguia afiada. Tyson chegou a conectar alguns bons golpes, especialmente no quinto round, mas apesar de aparentar mais cansaço, Roy Jones conseguiu conter o ímpeto do rival e levar a luta até o fim.

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Por se tratar de um evento de exibição, não houve contagem de pontos e, sem nocaute, a luta terminou com um empate simbólico. O Conselho Mundial de Boxe (WBC) ainda cumpriu o combinado e entregou um cinturão para cada um como forma de homenagear suas carreiras e suas participações em ações beneficentes.

“Creio que ganhei, mas estou feliz com o empate”, disse Tyson ao fim da luta, que não teve presença de público devido à pandemia do coronavírus. Animado com seu desempenho, o ex-campeão disse que pretende fazer novas lutas em breve. “O céu é o limite. Eu acredito que o Eu só quero continuar a fazer isso, de uma perspectiva humanitária.”

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