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Andrés sobre dívida com a Caixa: ‘Corinthians nunca deixou de pagar’

Em coletiva, o presidente do clube paulista disse estar surpreso com a execução da dívida por parte do banco e negou débito com a Odebrecht

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, 13, para esclarecer o imbróglio do financiamento do Itaquerão com a Caixa, que notificou o clube na última quinta, avisando que irá executar a dívida na Justiça. O mandatário afirmou que o Corinthians nunca deixou de pagar o débito e que foi ‘pego de surpresa’ pela mudança de postura do banco.

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“O Corinthians nunca negou a dívida, nunca deixou de pagar. Tínhamos um acordo com a Caixa, quatro meses pagando menos, oito mais. Ficamos surpresos e indignados, porque não é normal no mercado (a decisão do banco), mas estamos abertos a negociar. Vamos responder judicialmente na semana que vem, mas vamos conversar com a Caixa”, declarou.

Andrés explicou que o estranhamento diante da notificação ocorreu porque o clube estava conversando com a Caixa recentemente, mas uma mudança na direção do banco mudou o rumo das negociações. “A partir do momento em que ela nos notificou, não está valendo o acordo verbal. Mudou o comando da instituição, estávamos conversando e agora chegou isso (a notificação)”.

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A Caixa emprestou inicialmente 400 milhões de reais ao Corinthians para a construção do estádio. Desde o início do financiamento, o clube pagou cerca de 160 milhões de reais. Mas, com os juros, a dívida atual está na casa dos 470 milhões de reais.

Estava apalavrado. Em dezembro, janeiro e fevereiro pagávamos 2,5 milhões de reais. Março a outubro, 5,7 milhões. Mudou a direção e fomos pegos de surpresa. Nas nossas contas, devemos 470 milhões. Na da Caixa, 520. Nós vamos pagar, não vamos perder o estádio”.

O presidente levou um documento em mãos para mostrar que tem um acordo ‘de firma reconhecida com a construtora Odebrecht e o Corinthians deve somente à Caixa’. O atraso no pagamento, segundo ele, se deu pela falta de jogos durante a Copa América e no período de recesso dos campeonatos disputados pela equipe.

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“O Corinthians precisa de renda, ou seja, quando não tem jogos, como em janeiro e na pausa para a Copa América. Comunicamos que a arrecadação cairia porque não teria jogos e eventos no período, falamos que teríamos problema de fluxo de caixa, mas nunca deixamos de pagar”, garantiu.

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