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Adeus ao lar: West Ham mudará de estádio em 2016

Clube vai deixar o Boleyn Ground nesta temporada

O título mundial da Inglaterra em 1966 veio com um gol de Martin Peters e três de Geof Hurst e terminou com o lendário Bobby Moore levantando a taça Jules Rimet em Wembley. Por toda a década de 1960, os três jogaram juntos do outro lado da cidade: em Upton Park, casa do West Ham.

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Na praça central do bairro, uma estátua homenageia o trio. Mas a relação tem data para terminar: esta temporada é a última do clube londrino no estádio de Boleyn Ground.

Os Hammers lideraram a Premier League, à frente de Manchester United, Chelsea e Arsenal, em ocupação média em 2014/15: 99,8% das 35.000 cadeiras foram vendidas.

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Em agosto de 2016, vai se mudar para o Olympic Stadium, com capacidade para 54.000 torcedores. Segundo especialistas, no primeiro ano, o efeito da mudança de estádio é um aumento entre 10 e 50% no público. “Entretanto, esse não é um efeito permanente e depende de o clube continuar jogando no seu padrão de performance”, diz John Dix, consultor na operação de estádios.

O desafio do West Ham é não repetir o caminho de Bolton, Southampton e de seu rival Millwall, rebaixados logo após a inauguração de seus estádios, ou do Arsenal, que perdeu a atmosfera que tinha em Highbury.

Contra isso, o clube vai diminuir o preço dos ingressos. Para Karren Brady, vice-presidente do West Ham, a mudança é uma oportunidade para o clube mudar de patamar, com mais receitas e investimentos. “Mas sem colocar um fardo extra nos torcedores.”

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