Deu no New York Times o sucesso do futebol brasileiro no Mundial de Clubes. Em artigo publicado nesta segunda-feira, 23, o principal jornal dos Estados Unidos destacou a participação dos clubes (Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Fluminense) e de suas torcidas no torneio em solo americano, e avaliou o desenvolvimento do futebol doméstico no país pentacampeão.

Logo no início do texto, o NYT ressalta que os jogadores brasileiros são maioria na competição — e não apenas por conta do número de clubes do país na disputa. A reportagem enfatiza a força do Brasil como exportador de talentos, observando que atletas brasileiros estão espalhados por diversos times presentes no torneio.

“Primeiro, temos a demografia: 508 jogadores entraram em campo na primeira rodada da fase de grupos. Setenta deles — 14% — eram do Brasil. A Argentina tinha 57 jogadores nessa lista. Em seguida, veio a Espanha, com 26.

É verdade, quatro clubes brasileiros competindo nos EUA neste verão, e o país anfitrião é o único com mais de dois. Mas o alcance da diáspora é notável. Há brasileiros nas fileiras do Manchester City, Real Madrid e Los Angeles FC, mas também no Esperance de Tunis e no Urawa Red Diamonds, no Pachuca e no Al-Hilal, no Ulsan e no Mamelodi Sundowns. Alguns países vendem petróleo, grãos ou placas de circuito para o resto do mundo; o Brasil exporta jogadores de futebol.”

Vinícius Junior e Eduardo Bauermann em partida realizada entre Real Madrid x Pachuca no Mundial de Clubes. Foto: Richard Pelham / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Ao longo da matéria, o jornal destaca o bom desempenho dos clubes brasileiros na atual edição do torneio e relembra os momentos de destaque do Brasil em competições mundiais ao longo da história. No entanto, também aponta que, nos últimos anos, o futebol europeu evoluiu em diversos aspectos e acabou ultrapassando o brasileiro em termos de estrutura, investimento e desempenho internacional.