Real Madrid e Barcelona transcendem as quatro linhas quando o assunto é rivalidade e discutem até o valor de seus elencos. Para o El Clásico deste domingo, 26, a partir das 12h15 (de Brasília), no Santiago Bernabéu, pela 10ª rodada de LaLiga, uma notável disparidade financeira entre em jogo.
A análise dos prováveis times titulares revela duas estratégias distintas: a política galáctica do Real Madrid, coroada com a chegada de estrelas; contra a aposta do Barcelona em sua valiosa base de La Masia.
O Real Madrid bilionário
O Real Madrid da temporada 2025/2026 promete ser uma das equipes mais valiosas da história do futebol. Kylian Mbappé por si só já dá mostras do poderio financeiro do time merengue. Um provável time titular, considerando a base atual e reforços, teria um valor de mercado astronômico.
A escalação base contaria com Courtois; Carvajal (que pode retornar de lesão), Militão, Rüdiger e Davies; Valverde, Tchouaméni e Jude Bellingham; Rodrygo, Mbappé e Vinícius Júnior. Somente o trio de ataque ultrapassa a marca de 400 milhões de euros. Adicionando os demais pilares, o valor total do 11 iniciais pode facilmente superar 1,1 bilhão de euros, segundo estimativas de portais especializados em finanças do esporte.
Barcelona: A força de La Masia contra a crise financeira
Do outro lado, o Barcelona enfrenta uma realidade financeira mais contida, o que o obriga a olhar para dentro de casa. A aposta em La Masia, no entanto, tem rendido frutos de valor inestimável.
A provável equipe-base reflete essa filosofia, mesclando jovens talentos com veteranos. Uma formação base tem Szczesny; Koundé, Cubarsí, Eric García e Balde; Gavi, De Jong e Pedri; Lamine Yamal, Lewandowski e Raphinha. O grande destaque é Yamal, cujo valor de mercado explodiu, o colocando entre os mais caros do mundo. Ao lado de Gavi, Pedri e Cubarsí, ele forma a espinha dorsal de uma equipe com imenso potencial de valorização. Atualmente, o valor somado desse time titular gira em torno de 750 a 800 milhões de euros, um número expressivo, mas consideravelmente abaixo do rival.
O cenário para o El Clásico
Às vésperas do primeiro El Clásico da temporada, marcado para 26 de outubro pela 10ª rodada de La Liga, os rivais disputam a liderança do campeonato. O Real Madrid, comandado por Xabi Alonso, lidera com 24 pontos, enquanto o Barcelona de Hansi Flick é o vice-líder com 22.
No entanto, ambos os times chegam ao confronto com desfalques importantes. No Real Madrid, Rüdiger e Alaba estão fora por lesão. A provável escalação é: Courtois; Valverde, Éder Militão, Raúl Asencio e Álvaro Carreras; Tchouaméni, Bellingham e Arda Güler; Mastantuono, Mbappé e Vinícius Júnior.
Já o Barcelona tem uma lista extensa no departamento médico, incluindo Lewandowski, Gavi, Raphinha e Ter Stegen. Com tantos problemas, a provável escalação é: Szczesny; Koundé, Pau Cubarsí, Eric García e Alejandro Balde; Christensen, Pedri e Fermín López; Lamine Yamal, Ferran Torres e Marcus Rashford.
Supremacia merengue nos valores
Na batalha dos valores de mercado para a temporada 2025/2026, a vantagem do Real Madrid é clara. A estratégia de Florentino Pérez de montar um novo time de novos “Galácticos” resulta em um elenco com valor superior a 1 bilhão de euros (6,3 bilhões de reais).
O Barcelona, por sua vez, segue um caminho de reconstrução sustentável, potencializando suas joias da base. Embora o time catalão possua ativos de altíssimo potencial, a diferença financeira para o rival de Madri é gritante.
No papel, a equipe merengue leva a melhor na comparação econômica, mas como a história do El Clásico já provou, os valores do mercado nem sempre se traduzem em superioridade dentro de campo.





