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‘Pênalti-estátua’: atacante que viralizou explica motivo da batida

Jardel Silva, atacante do Feirense, disse a PLACAR que não esperava repercussão e que goleiros adversários já elogiaram seu método de cobrar penalidades

Um lance inusitado pela segunda divisão do Campeonato Português correu o mundo do futebol no último domingo, 21. No empate por 1 a 1 entre Feirense e Leixões, o atacante Jardel Silva, do time da casa, protagonizou duas cobranças de pênalti no estilo “estátua”, ficando um longo tempo parado diante da bola, com o pé preparado para o chute, antes de efetivamente finalizar. Uma das batidas ele converteu em gol; a outra, ele perdeu. Em entrevista exclusiva a PLACAR, o atleta nascido em Guiné-Bissau explicou a criação desse modo de cobrar penalidades.

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Veja o “pênalti-estátua” de Jardel:

“Foi assim do nada. Estávamos praticando pênaltis e pensei em uma maneira de ser mais efetivo. E pronto, comecei a tentar surpreender o goleiro. Deu certo, comecei a bater assim”, contou o jogador de 24 anos.

De acordo com o atacante, até o momento foram cinco cobranças com a técnica, e quatro convertidas. O único erro aconteceu no último fim de semana, já aos 51 minutos do segundo tempo, e manteve o empate no placar. Entretanto, o que viralizou mundo afora foi a batida que culminou em gol.

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“Nunca bati assim esperando ter essa repercussão. Foi sempre com intuito de converter e tentar marcar o gol, não foi por estilo. Conforme fui treinando, conversei com goleiros, e eles sempre disseram que era impossível defender caso fosse bem batido. Eles nunca sabem quando vou bater na bola e isso tira o tempo de reação. Perdi o último, mas não vou deixar de cobrar assim”.

Jardel chegou a defender a seleção portuguesa sub-18 enquanto atuava nas categorias de base de equipes do país. Depois de se destacar na temporada 2014/15 pelos juniores do Rio Ave, passou pela Espanha, defendendo Deportivo La Coruña, Valladolid, Algeciras e Mérida. De volta a Portugal para a temporada 2020/21, disputou a terceira divisão nacional pelo Leça FC, onde começou a treinar o “pênalti-estátua”.

Bem-humorado, o atacante disse que gostou do apelido. “De certa forma fico ali como uma estátua. Fico parado, com a perna no ar, e de repente chuto a bola. É uma boa definição, sim”.

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