A Premier League se tornou um exemplo internacional, mas o forte investimento e times poderosos também trouxeram problemas ao futebol inglês. Com muitos jogadores estrangeiros, a Federação Inglesa precisou agir e criar formas de incentivar a formação de atletas pelos próprios clubes. Foi assim assim que surgiu o “Homegrown Player”, uma importante regra para os campeonatos locais.
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O que é Homegrown Player
A tradução de “Homegrown Player” seria algo próximo de “jogador caseiro”, aquele formado nas categorias de base do próprio clube, chamado de “prata da casa”. No entanto, em termos práticos, a regra aplicada pela Federação Inglesa (FA) aos times da Premier League vai além.
De acordo com a regra, Homegrown Player é um jogador registrado por um clube afiliado à The FA (Inglaterra) ou FA of Wales (País de Gales) por um período contínuo ou não de pelo menos três temporadas (ou 36 meses) antes de completar 21 anos.
Ou seja, não é necessário que o atleta seja inglês, mas sim que tenha sido formado no futebol do Reino Unido em uma idade jovem. Isso inclui estrangeiros que chegam cedo a academias inglesas.
Por que João Pedro é um Homegrown Player
O atacante brasileiro recém contratado pelo Chelsea, e campeão no Mundial de Clubes, chegou a Inglaterra em 2020, com 19 anos. João Pedro jogou três temporadas completas pelo Watford até completar justamente 21 anos – momento em que se transferiu, em 2023, para o Brighton.
Já no Brighton, João Pedro já podia ser considerado um Homegrown Player. O brasileiro permaneceu mais duas temporadas e agora vai defender o Chelsea.

Madueke: mesmo inglês, atacante não é considerado um Homegrown Player – EFE/EPA/WILL OLIVER






