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Dybala fica sem a 10 de Totti na Roma; veja camisas aposentadas do futebol

Nenhum jogador usa o mítico número na equipe italiana desde a aposentadoria do ídolo e capitão, em 2017

Principal contratação da Roma para a próxima temporada, o atacante Paulo Dybala já definiu a camisa que vai usar em sua nova equipe: a 21. Havia a expectativa de que ele fosse o primeiro jogador a usar o mítico número 10 desde a aposentadoria do ídolo romanista Francesco Totti, em 2017, mas o argentino ficou mesmo com a numeração que já havia utilizado nos primeiros anos de Juventus e na seleção.

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Oficialmente, a 10 da Roma não está aposentada, apesar de ninguém ainda ter ousado vesti-la depois de Totti. Mas há muitos times na Europa que retiraram números. A própria Roma ficou por 10 anos com a camisa 6 aposentada, em homenagem ao zagueiro Aldair, mas o número voltou a ser usado em 2013 pelo meia holandês Kevin Strootman, com permissão do ex-jogador brasileiro. Hoje, quem a veste é outro zagueiro, o inglês Chris Smalling.

No Milan, duas camisas estão aposentadas em homenagem a lendas que fizeram toda a carreira no clube: a 3, do lateral e zagueiro Paolo Maldini, e a 6, do líbero Franco Baresi. A Inter de Milão também tem dois números oficialmente retirados: o 3, do lateral esquerdo Giacinto Facchetti, ídolo dos anos 60, e o 4, do lateral argentino Javier Zanetti, que defendeu a equipe por quase 20 anos.

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Paolo Maldini, jogando pelo Milan, em 2007
Lenda do Milan, Maldini teve a camisa 3 do clube aposentada em sua homenagem –

O 10 é realmente o número mais comumente aposentado pelas equipes. Entre os times que retiraram o número, estão o Napoli, por Diego Maradona; o também italiano Brescia, por Roberto Baggio; o húngaro Honved, pelo lendário Ferenc Puskas; e o New York Cosmos, dos Estados Unidos, é claro, por Pelé.

Outras lendas que têm os números aposentados em seus times do coração há décadas são o holandês Johan Cruyff, cuja camisa 14 no Ajax nunca mais foi usada por ninguém, e o inglês Bobby Moore, que imortalizou o número 6 no West Ham.

Mas não apenas lendas do futebol recebem a honraria: jogadores que morreram durante a carreira também costumam ter suas camisas aposentadas como forma de homenagem. Um exemplo é o camaronês Marc-Vivien Foé, que morreu em 2003 durante um jogo de sua seleção por um problema cardíaco; o Manchester City retirou o número 23 por causa do volante.

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