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Com nariz quebrado, Mbappé deve ser desfalque contra a Holanda

Atacante francês se lesionou em lance com o defensor austríaco Danso e terá de usar máscara quando retornar a campo na Eurocopa

Kylian Mbappé não estará disponível para o próximo jogo da seleção francesa na Eurocopa, contra a Holanda, na próxima sexta-feira, 21. O atacante francês quebrou o nariz em lance do segundo tempo da estreia contra a Áustria, vitória por 1 a 0 dos franceses, na última segunda-feira, 17. A informação é do canal de televisão Plus France.

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Após a lesão, o atleta foi encaminhado ao Hospital Universitário de Düsseldorf para realizar exames. Em um primeiro momento, foi noticiado que seria necessário uma operação para recolocar o nariz do atacante no lugar.

Porém, em acordo realizado entre a equipe médica do hospital, da federação e o próprio Mbappé, a cirurgia foi descartada. Ele deve voltar a atuar utilizando uma máscara.

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Phillipe Diallo, presidente da Federação Francesa de futebol, confirmou em entrevista coletiva que a situação é “positiva”, se levar em conta o que poderia ter acontecido com Mbappé: “A informação foi bastante positiva, especialmente com o fato de que uma operação poderia ter tirado ele do torneio, o que não é o caso”.

O próprio jogador, que na próxima temporada defenderá o Real Madrid, brincou com a situação e questionou em suas redes sociais: “Alguma ideia para mnáscaras?”, questionou a seus seguidores. A França venceu a Áustria e agora enfrenta a Holanda dia 21 e Polônia no dia 25, em jogos válidos pelo grupo D.

Especialista analisa gravidade da lesão

A doutora Flávia Magalhães, médica do esporte que trabalha com futebol há mais de 20 anos, explica qual a gravidade da lesão de Mbappé e os tratamentos indicados.

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“O tratamento pode ser conservador, quando a fratura não tem desvio, e sem comprometimento da respiração. Neste caso, usa-se a máscara para proteção, evitando desalinhamento e oferecendo proteção. Em casos de fratura com desvio, o tratamento é cirúrgico. E ainda é necessário avaliar se há desvio de septo – esse desvio pode gerar uma obstrução nasal, é como se bloqueasse a passagem do ar, ‘entupindo’ o nariz”, diz a profissional pós-graduada em Fisioterapia Traumato-ortopédica, Fisiologia do Exercício e Ciências do Futebol.

“As máscaras são feitas de policarbonato, leves, são moldadas individualmente, proporcionando conforto para o atleta. O ajuste da máscara é importante para evitar que ela atrapalhe a noção espacial do jogador. Se ficar muito larga na parte inferior, abaixo dos olhos, pode dificultar a visão quando a bola estiver próxima ao corpo do atleta”, completa Flávia Magalhães.

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