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Viúvas de Munique-1972 entregam pedido de homenagem a Rogge

As viúvas de um atleta e um treinador israelenses mortos em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique, entregaram nesta quarta-feira ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) um pedido para que se faça uma homenagem às vítimas na abertura dos Jogos de Londres-2012, sexta-feira. Ankie Spitzer e Ilana Romano foram recebidas na última hora desta […]

As viúvas de um atleta e um treinador israelenses mortos em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique, entregaram nesta quarta-feira ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) um pedido para que se faça uma homenagem às vítimas na abertura dos Jogos de Londres-2012, sexta-feira.

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Ankie Spitzer e Ilana Romano foram recebidas na última hora desta tarde por Jacques Rogge no hotel do COI, após a reunião da instituição olímpica, depois do adiamento de um primeiro encontro, previsto para a terça-feira.

Elas entregaram ao dirigente uma petição com 105.000 assinaturas, pedindo ao COI que se observe um minuto de silêncio durante a cerimônia de abertura dos Jogos, na noite da próxima sexta.

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Até agora, o comitê rechaçou o apelo, apesar de ter sido apoiado por vários países, entre eles Estados Unidos e Canadá, alegando que a cerimônia de abertura não seria o contexto adequado para esta homenagem.

Antes, pela manhã, as duas viúvas haviam pedido um minuto de silêncio “espontâneo” do público que assistirá à cerimônia de abertura dos Jogos de Londres.

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“Quando Jacques Rogge tomar a palavra (nr: durante a cerimônia), pedimos ao público no estádio que se levante para um minuto de silêncio”, disse Ankie Spitzer, viúva de Andrei Spitzer, técnico da equipe israelense de esgrima.

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“Rogge saberá que não se levantam por ele, entenderá que se levantam para prestar uma homenagem aos atletas assassinados”, acrescentou durante uma coletiva celebrada em Londres, organizada em um restaurante próximo ao parque olímpico.

“É nosso último recurso”, afirmou Ankie Spitzer, depois de o COI não ter aceito até o momento o pedido das viúvas.

“Nossos maridos morreram na cena internacional, deveriam recordar sua memória diante dos milhões de pessoas que vão ver os Jogos”, acrescentou Ankie Spitzer, de 66 anos, que usava um broche no formato de uma pomba sobre um casaco branco.

Na segunda-feira, Rogge fez um minuto de silêncio após visitar a Vila Olímpica e prometeu a presença do COI em uma cerimônia organizada pelo Comitê Olímpico israelense, prevista para a próxima semana em Londres, e por ocasião dos 40 anos do massacre, em 5 de setembro próximo, em Munique.

A tomada de esportistas israelenses como reféns por membros da organização palestina Setembro Negro terminou com a morte de 11 israelenses, cinco membros do comando palestino e um policial da então Alemanha Ocidental.

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