O descontentamento com a cobertura televisiva dos Jogos Olímpicos nos Estados Unidos aumentou consideravelmente nesta segunda-feira, depois que os torcedores assistiram às finais da natação já sabendo dos resultados. A cobertura gravada da NBC impediu que os americanos assistissem ao vivo a disputa dos 400 metros medley entre os dois americanos: Ryan Lochte, que saiu […]
O descontentamento com a cobertura televisiva dos Jogos Olímpicos nos Estados Unidos aumentou consideravelmente nesta segunda-feira, depois que os torcedores assistiram às finais da natação já sabendo dos resultados.
A cobertura gravada da NBC impediu que os americanos assistissem ao vivo a disputa dos 400 metros medley entre os dois americanos: Ryan Lochte, que saiu vencedor, e o grande ídolo, Michael Phelps.
Muitos torcedores da natação tinham a informação sobre o recorde mundial dos 100 metros borboleta da americana Dana Vollmer antes de poder vê-la em ação por televisão.
A emissora recebeu muitas queixas sobre suas transmissões gravadas de um acontecimento da proporção de uma prova olímpica.
Durante muito tempo, NBCUniversal utilizou transmissões gravadas para conseguir o maior número de espectadores e a maior receita com publicidade ao emitir em horário nobre, mas esta política de ajustar a realidade aos interesses ficou obsoleta na era digital.
Se alguns clientes pudessem seguir as provas pela internet, a maioria dos espectadores teve que esperar várias horas para ver as competições em ‘prime time’.
Também no Twitter, a NBC defendeu sua política como “uma mistura de eventos ao vivo e gravados”, e reivindicou “40 horas de cobertura televisiva” no domingo.
A rede já havia sido duramente criticada pela transmissão gravada da cerimônia de abertura dos Jogos. A NBC se defendeu alegando que foi “a gravação mais assistida”.
A NBC pagou a quantia recorde de US$ 2,2 bilhões pelos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres e dos Jogos de Inverno de Vancouver em 2010.