Taiti dá adeus, rumo ao cinema e de volta ao desemprego
Aventura da seleção polinésia no Brasil acabou. Agora, a jornada deverá virar filme. Para os improváveis heróis do torneio, porém, será o retorno à vida real
“Mostramos que os jogadores amadores também podem sonhar alto”, disse o capitão Vallar, que agora precisa arrumar trabalho
Em três partidas da Copa das Confederações, a seleção do Taiti sofreu nada menos que 24 gols – oito deles na partida deste domingo, contra o Uruguai – e fez apenas um. O desempenho em gramados brasileiros, que deixaria cabisbaixo qualquer integrante de uma pelada entre casados e solteiros, não afetou nem um pouco o moral dos taitianos. Pelo contrário. Desconhecidos na ilha onde vivem, os motoboys, professores, desempregados, o pedreiro e os estudantes que compõem a seleção do Taiti deram centenas de autógrafos em sua passagem pelo Brasil – e podem ter de continuar a fazê-lo ao voltar para casa.