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Sucessor de Leóz começa bem: quer reduzir Libertadores

Uruguaio Eugenio Figueiredo critica excesso de clubes no torneio continental

“Quando chegarmos na fase de excelência, o torneio deve contar apenas com o melhor ou os dois melhores de cada nação”, diz o cartola

Os torcedores dos grandes clubes brasileiros poderão ficar livres de assistir às partidas de suas equipes contra agremiações como Deportes Iquique, Huachipato e Deportivo Lara e tantos outros times “nanicos” da América do Sul. Se depender do novo presidente da Conmebol, o uruguaio Eugenio Figueiredo, a Copa Libertadores deverá adotar um novo formato, que reduza o número de clubes participantes. Sob o comando do ex-cartola Nicolás Leóz, que renunciou no mês passado, citando problemas de saúde, a principal competição do continente ficou inchada. Atualmente, a Libertadores conta com 38 equipes, sendo 32 na fase de grupos e seis eliminadas na fase preliminar. O objetivo do sucessor de Leóz é criar uma etapa em que times do mesmo país se enfrentem, como acontece na Copa Sul-Americana.

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Outro motivo apontado por Figueiredo para enxugar a competição é o nível da arbitragem. O dirigente acredita que os erros têm acontecido com muita frequência porque faltam profissionais em número suficiente para o número de partidas que o torneio promove. “São quase 150 partidas na Libertadores e, por consequência, quase 150 quartetos de arbitragem. Mas temos pouco material humano qualificado. Então, se há um mau rendimento de um árbitro, é porque muitos não estão capacitados. Mas não há tempo para buscar a excelência”, disse o presidente da Conmebol, ciente de que é preciso buscar soluções de curto prazo. Ainda não há qualquer esboço de novo formato no torneio, mas é possível que a discussão sobre a edição de 2014 comece em breve, já que a distribuição das vagas entre cada país, definida nos torneios nacionais, pode ser afetada.

(Com agência Gazeta Press)

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