O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, garantiu nesta sexta-feira que a crise enfrentada pelo time, que perdeu o técnico Mano Menezes na noite de quinta, não provocará o rebaixamento da equipe à segunda divisão. Em entrevista coletiva concedida no CT Ninho do Urubu, o cartola foi enfático: “Garanto que o Flamengo não cai. Simples assim”. Mano entregou o cargo depois da derrota para o Atlético-PR, de virada, por 4 a 2. Com 26 pontos, o time é o 15º colocado do Campeonato Brasileiro e está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento.
Na próxima partida, no domingo, contra o Náutico, na Arena Pernambuco, às 16 horas, a equipe será treinada pelo auxiliar Jayme de Almeida, que faz parte da comissão técnica do clube desde 2010. O presidente mostrou ter ficado surpreso com a saída de Mano Menezes. “Soube da notícia pelo rádio, quando voltava para casa. Vamos aguardar para que em alguma oportunidade ele venha nos explicar com calma tudo isso.” Segundo Bandeira de Mello, o treinador interino tem chances de ser efetivado no cargo. “Entendemos que o Jayme é um excelente treinador. A sequência após o jogo contra o Náutico não está descartada e depende de uma conversa com ele. Ele tem toda a nossa confiança.”
Depois da demissão de Mano Menezes, o time do Flamengo busca o seu quarto técnico na temporada. Abel Braga, demitido recentemente pelo Fluminense, é considerado um dos candidatos ao cargo, assim como Paulo Autuori, substituído por Muricy Ramalho no São Paulo, e Celso Roth, que está sem clube. No comando do Flamengo, Mano venceu nove partidas, empatou seis vezes e foi derrotado em sete oportunidades nas 22 partidas que disputou.
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1/20 Mano Menezes em seu último jogo como técnico do Flamengo (derrota para o Atlético-PR no Maracanã) (Dhavid Normando/Futura Press/Folhapress/VEJA)
2/20 Passagem de Mano Menezes pelo Flamengo ficará marcada pela irregularidade (Roberto Filho / Fotoarena/VEJA)
3/20 Mano Menezes, treinador do Flamengo, em clássico com o Fluminense (Celso Pupo/ Fotoarena/VEJA)
4/20 Mano Menezes em seu último jogo pela seleção, em Buenos Aires, contra a Argentina (Mowa/Divulgação/VEJA)
5/20 Andrés Sanchez, José Maria Marin e Mano Menezes em convocação da seleção (Mowa Press/Divulgação/VEJA)
6/20 Mano Menezes no treino da seleção brasileira em Nova Jersey na véspera do amistoso contra a Colômbia (Mowa Press/Divulgação/VEJA)
7/20 Mano Menezes no último treino antes do amistoso da seleção contra o Japão, em Wroclaw, na Polônia (Rafael Ribeiro/CBF/VEJA)
8/20 Os técnicos Zico e Mano Menezes conversam em hotel de Malmoe, na Suécia, na véspera do amistoso entre Brasil e Iraque. É a segunda vez que o ex-craque enfrenta o Brasil como treinador – antes, comandou o Japão (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação/VEJA)
9/20 O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, aguarda o início do Superclássico das Américas, em Resistência, depois da falha no sistema de iluminação (Juan Mabromata/AFP/VEJA)
10/20 Mano Menezes, em partida contra a Argentina, em Goiânia (Divulgação/VEJA)
11/20 Mano Menezes, Ricardo Teixeira e Andres Sanches durante evento social em São Paulo (Silvia Santana/VEJA)
12/20 Mano Menezes na apresentação da nova camisa da seleção brasileira (Celso Pupo/ Fotoarena/VEJA)
13/20 Mano Menezes no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters/VEJA)
14/20 Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, durante a partida entre Brasil e Equador, válida pela primeira fase da Copa América, disputada na Argentina (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
15/20 Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, em coletiva no Rio de Janeiro (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
16/20 O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, anuncia a sua primeira convocação (AE/VEJA)
17/20 O técnico Mano Menezes é apresentado oficialmente como técnico da seleção brasileira (AE/VEJA)
18/20 O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, cumprimenta o novo treinador da seleção, Mano Menezes (CBF/VEJA)
19/20 Mano Menezes dá adeus ao Corinthians para assumir a seleção brasileira (Folha Press/VEJA)
20/20 O técnico Mano Menezes durante entrevista coletiva, no Parque São Jorge, onde declarou ter aceito o convite da CBF para comandar a seleção brasileira (Mário Angelo/Folhapress/VEJA)
