×
  • Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo RB Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Esporte

Rogge, presidente do COI: ‘É preciso acelerar para 2016’

Ele diz que há muito a ser feito ainda, a começar pelo aeroporto internacional

Publicado por: Da Redação em 10/07/2013 às 16:50 - Atualizado em 07/10/2021 às 09:15
Rogge, presidente do COI: ‘É preciso acelerar para 2016’
Jacques Rogge: as maiores preocupações são com infraestrutura e segurança

“Investimentos públicos não são para curto prazo. Os investimentos vão gerar um legado sustentável. Os Jogos são para o bem da sociedade”

O belga Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) desde 2001, fez um alerta ao Rio de Janeiro, sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2016, em entrevista nesta quarta-feira em Genebra, na Suíça. “Há muito a ser feito antes de 2016. Estamos pedindo que acelerem os trabalhos.” Uma das maiores preocupações de Rogge é o aeroporto internacional do Rio. O COI teme que, diante de uma infraestrutura pouco adequada para receber turistas, o evento se transforme apenas em uma festa brasileira. A Infraero garante que as reformas para aumentar a capacidade dos terminais para receber mais de 44 milhões de passageiros por ano estão ocorrendo. Rogge ainda afirmou que a questão de segurança num evento dessa dimensão será sempre uma das prioridades.

Publicidade

Leia também:

A três anos dos Jogos, a dura realidade da cidade olímpica

Cidade olímpica maltrata candidatos a medalhas em 2016

Continua após a publicidade

Rio desiste de velódromo. E você paga os R$ 134 milhões

Rogge, que deixa o cargo em setembro quando ocorre nova eleição no COI, opinou sobre o uso de dinheiro público para financiar os grandes eventos esportivos no Brasil – Copa das Confederações, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Segundo ele, é uma decisão do governo que organiza os Jogos. “Isso nunca foi uma exigência do COI.” A atitude do belga é similar à adotada pela Fifa durante a Copa das Confederações, que disse não ter ligação com os investimentos que o Brasil está fazendo. Para não ser alvo de protestos, Rogge afirmou que a solução é melhorar a comunicação para que os benefícios dos Jogos sejam explicados. “Investimentos públicos não são para curto prazo. Os investimentos vão gerar um legado sustentável. Os Jogos são para o bem da sociedade.” A pouco mais de três anos do início do evento – de 5 a 21 de agosto de 2016 -, a cidade ainda não sabe qual será o valor do orçamento.

Acompanhe VEJA Esporte pelo Facebook

Siga VEJA Esporte pelo Twitter

Rogge disse ainda que não se arrepende de ter levado o evento para a América do Sul – para diminuir custos ele limitou o número de esportes e de atletas. Nesta semana, ele recusou a inclusão de novas modalidades – BMX no estilo livre, revezamento misto de triatlo, judô por equipes e basquete 3×3 – para evitar um aumento no orçamento. Antes da eleição, Rogge terá de tomar mais uma decisão: a escolha da sede dos jogos de 2020: Tóquio, Madrid e Istambul são os favoritos.

Publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS