Novo vice do COI cobra urgência nos preparativos do Rio
Esporte
Novo vice do COI cobra urgência nos preparativos do Rio
O australiano nega risco de mudança de sede, mas se diz muito preocupado
Publicado por: Da Redação em 11/09/2013 às 13:17 - Atualizado em 07/10/2021 às 03:39
Veja.com
1/25 Projeção divulgada pelas autoridades municipais do Rio mostra como deve ficar uma das regiões transformadas pela Olimpíada de 2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
2/25 Projeto do Velódromo dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
3/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
4/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
5/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
6/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
7/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
8/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
9/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
10/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
11/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
12/25 Zona internacional da Vila Olímpica e Paralímpica, onde acontecerão as cerimônias de boas vindas às delegações na Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
13/25 Projeto do Parque Olímpico dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
14/25 Área de lazer no projeto da Vila Olímpica e Paralímpica da Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
15/25 Na Rua Carioca da Vila Olímpica, atletas poderão socializar durante o período dos Jogos (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
16/25 O projeto do Rio-2016: como será o Parque Olímpico (Divulgação/VEJA)
17/25 O projeto do Rio-2016: arena temporária do vôlei de praia, em Copacabana (Divulgação/VEJA)
18/25 O projeto do Rio-2016: Lagoa Rodrigo de Freitas, sede das provas de remo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
19/25 O projeto do Rio-2016: vista aérea simulada de uma das propostas (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
20/25 O projeto do Rio-2016: Marina da Glória, sede das provas de vela (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
21/25 O projeto do Rio-2016: Vila Olímpica e Paralímpica, na Barra da Tijuca (Carvalho Hosken/Divulgação/VEJA)
22/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de hipismo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
23/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de canoagem (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
24/25 O projeto do Rio-2016: centro de mídia (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
25/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de BMX (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
“Não é impossível concluir tudo a tempo, mas é urgente fazer um esforço maior em uma série de projetos”, disse o dirigente australiano
O Comitê Olímpico Internacional (COI) está sob nova direção desde terça-feira, quando o alemão Thomas Bach venceu a eleição para presidente da entidade. Na manhã desta quarta, seu novo vice, o australiano John Coates, se manifestou pela primeira vez como ocupante do cargo para cobrar um avanço nos preparativos para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Os atrasos em vários projetos ligados ao evento provocam impaciência em vários integrantes do comitê. “Nosso maior desafio é o Rio. Faltam menos de três anos e ainda há muito a ser feito”, afirmou o cartola australiano em comunicado divulgado pelo comitê olímpico de seu país. “Todos nós estamos preocupados.”
Na avaliação do australiano, ainda há tempo de resolver todos os problemas, mas é preciso começar desde já. “Não é impossível concluir tudo a tempo, mas é urgente fazer um esforço maior em uma série de projetos”, disse Coates. O COI já havia alertado em várias ocasiões para o atraso nos preparativos do Rio, não apenas na construção ou reforma de instalações esportivas, mas também em setores como o transporte público (incluindo a promessa de expansão do metrô) e da capacidade de tráfego dos aeroportos da cidade. Apesar das críticas, Coates deixou claro que não há risco de o Rio ser substituído como sede. “Não, a cidade não vai perder os Jogos. Mas é preciso trabalhar com o comitê organizador e com o governo para achar soluções.”
Com o resultado da eleição de terça, Coates passa a ocupar o lugar que era de Thomas Bach, eleito sucessor de Jacques Rogge no comando do COI. O belga Rogge já havia feito um alerta ao Rio em sua última entrevista coletiva como presidente, avisando que “é preciso acelerar algumas obras” e lembrando que “o tempo passa rápido”. Em seu primeiro pronunciamento depois da vitória na eleição do COI, em Buenos Aires, o alemão evitou fazer qualquer tipo de crítica aos brasileiros e adotou um tom diplomático. “Vamos trabalhar em estreita colaboração com as autoridades brasileiras e o comitê organizador para fazer do Rio um sucesso. Estou ansioso desde já para ver emocionantes e bem-sucedidos no Rio em 2016.”