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Novo vice do COI cobra urgência nos preparativos do Rio

O australiano nega risco de mudança de sede, mas se diz muito preocupado

“Não é impossível concluir tudo a tempo, mas é urgente fazer um esforço maior em uma série de projetos”, disse o dirigente australiano

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está sob nova direção desde terça-feira, quando o alemão Thomas Bach venceu a eleição para presidente da entidade. Na manhã desta quarta, seu novo vice, o australiano John Coates, se manifestou pela primeira vez como ocupante do cargo para cobrar um avanço nos preparativos para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Os atrasos em vários projetos ligados ao evento provocam impaciência em vários integrantes do comitê. “Nosso maior desafio é o Rio. Faltam menos de três anos e ainda há muito a ser feito”, afirmou o cartola australiano em comunicado divulgado pelo comitê olímpico de seu país. “Todos nós estamos preocupados.”

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Na avaliação do australiano, ainda há tempo de resolver todos os problemas, mas é preciso começar desde já. “Não é impossível concluir tudo a tempo, mas é urgente fazer um esforço maior em uma série de projetos”, disse Coates. O COI já havia alertado em várias ocasiões para o atraso nos preparativos do Rio, não apenas na construção ou reforma de instalações esportivas, mas também em setores como o transporte público (incluindo a promessa de expansão do metrô) e da capacidade de tráfego dos aeroportos da cidade. Apesar das críticas, Coates deixou claro que não há risco de o Rio ser substituído como sede. “Não, a cidade não vai perder os Jogos. Mas é preciso trabalhar com o comitê organizador e com o governo para achar soluções.”

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Com o resultado da eleição de terça, Coates passa a ocupar o lugar que era de Thomas Bach, eleito sucessor de Jacques Rogge no comando do COI. O belga Rogge já havia feito um alerta ao Rio em sua última entrevista coletiva como presidente, avisando que “é preciso acelerar algumas obras” e lembrando que “o tempo passa rápido”. Em seu primeiro pronunciamento depois da vitória na eleição do COI, em Buenos Aires, o alemão evitou fazer qualquer tipo de crítica aos brasileiros e adotou um tom diplomático. “Vamos trabalhar em estreita colaboração com as autoridades brasileiras e o comitê organizador para fazer do Rio um sucesso. Estou ansioso desde já para ver emocionantes e bem-sucedidos no Rio em 2016.”

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(Com agência France-Presse e Estadão Conteúdo)

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