Atacante do Corinthians é acusado de importar dois carros ilegalmente; Diguinho, do Fluminense, também é indiciado
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu a condenação do atacante Emerson, do Corinthians, pelo contrabando de dois veículos importados ilegalmente dos Estados Unidos. Em decisão divulgada nesta terça-feira, o MPF ainda condicionou a suspensão do processo contra o volante Diguinho, do Fluminense, ao cumprimento de cinco exigências. Emerson e Diguinho foram envolvidos na operação Black Ops da Polícia Federal, que investigava a atuação de membros da máfia de caça-níqueis no contrabando de automóveis de luxo.
Leia também:
Punição ao Corinthians é mantida
CBF: entrevista derruba chefe da arbitragem
O jogador do Corinthians comprou uma BMW X6 e um Chevrolet Camaro e revendeu os carros para o seu ex-companheiro de Fluminense com conhecimento das ilegalidades do negócio, segundo o MPF. Os atletas teriam criado uma “cadeia artificial de compra e venda”. Os dois jogadores ainda eram suspeitos de lavagem de dinheiro, mas foram inocentados dessa acusação pelo procurador responsável pelo caso, Sérgio Pinel.
Acompanhe VEJA Esporte no Facebook
A decisão do MPF segue agora para a Justiça Federal. Caso seja condenado, Emerson poderá pegar até quatro anos de prisão como pena. No caso de Diguinho, o MPF alega que ele pode escapar da prisão desde que: não se ausente do Estado do Rio de Janeiro por um período maior de um mês sem autorização judicial; comunique à Justiça qualquer mudança de endereço; preste esclarecimentos em juízo trimestralmente; aceite a apreensão da BMW; e preste serviços comunitários durante seis meses.
(Com agência Gazeta Press)
Uma frase para descrever motivos para baixar nosso aplicativo
Baixe nosso app