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Mesmo contra Taiti, Nigéria não é nenhuma Espanha

A simpática seleção taitiana, composta em quase sua totalidade por jogadores amadores que trabalham fora da área esportiva, conquistou a torcida que foi ao Mineirão assistir à partida contra a Nigéria. Dentro de campo, o Taiti conseguiu cumprir uma de suas duas metas: fazer pelo menos um gol em solo brasileiro. Mas a outra, a […]

O jogo em números

A simpática seleção taitiana, composta em quase sua totalidade por jogadores amadores que trabalham fora da área esportiva, conquistou a torcida que foi ao Mineirão assistir à partida contra a Nigéria. Dentro de campo, o Taiti conseguiu cumprir uma de suas duas metas: fazer pelo menos um gol em solo brasileiro. Mas a outra, a de não ser goleado, foi por água abaixo. Apesar de ter vencido com um placar elástico, de 6 a 1, os nigerianos estão longe de ser uma Espanha. Eles trocaram 565 passes e dominaram a bola em apenas 65% do tempo – a Fúria contra o Uruguai, diga-se, deu 919 toques e teve a posse de bola durante 75% da partida. A fragilidade física e limitação técnica dos taitianos ficou evidente não apenas no placar. Bem mais baixos que os africanos, os polinésios ganharam apenas 21,1% das disputas aéreas e, nas poucas vezes em que se aventuraram no ataque, acertaram o alvo somente em quatro das dez tentativas.

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(Kalleo Coura, do Recife)

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