• Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo RB Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Esporte

Isinbayeva defende lei antigay russa: ‘Somos normais’

Campeã olímpica, de 31 anos, é contra manifestação em favor de relação gay

Publicado por: Da Redação em 15/08/2013 às 17:16 - Atualizado em 07/10/2021 às 04:33
Isinbayeva defende lei antigay russa: ‘Somos normais’
Yelena Isinbayeva: ‘Não queremos mudanças da história’

“Nós nos consideramos pessoas normais, dentro do padrão. Vivemos com homens ao lado de mulheres e mulheres ao lado de homens. Tudo deve ser assim, é histórico. Nós nunca tivemos problemas assim na Rússia, e não queremos ter no futuro”

Medalhista de ouro do salto com vara no Mundial de Atletismo de Moscou, a russa Yelena Isinbayeva, de 31 anos, surpreendeu na entrevista após a cerimônia de premiação desta quinta-feira. Ela foi direta ao defender a lei antigay da Rússia, que tem recebido críticas e ameaça a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi-2014. “Estamos com muito medo em relação à nossa nação. Nós nos consideramos pessoas normais, dentro do padrão. Vivemos com homens ao lado de mulheres e mulheres ao lado de homens. Tudo deve ser assim, é histórico. Nós nunca tivemos problemas assim na Rússia, e não queremos ter no futuro”, afirmou Isinbayeva, bicampeã olímpica e atual recordista mundial na modalidade.

Leia também:

As estrelas Olímpicas: Yelena Isinbayeva

A lei antigay da Rússia não permite que menores de 18 anos tenham informações sobre a homossexualidade. Além disso, também proíbe a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, além de coibir qualquer tipo de manifestação a favor da união de pessoas do mesmo sexo.

Continua após a publicidade

Qualquer atleta, treinador ou torcedor gay ou defensor dos direitos dos homossexuais, pode ser preso por até 14 dias e, depois, ser expulso do país. A lei causou protestos durante o Mundial. As suecas Moa Hjelmer e Emma Green-Tregaro chegaram a pintar as unhas com as cores do arco-íris, símbolo homossexual. O americano Nick Symmonds dedicou sua medalha de prata nos 800m livre a seus amigos homossexuais. O fato irritou Isinbayeva.

Acompanhe VEJA Esporte no Facebook

Siga VEJA Esporte no Twitter

“É um desrespeito com o nosso país e nossos cidadãos. Nós, russos, somos diferentes do restante da Europa. Temos nossa casa e nossas leis, e todos devem respeitá-las. Inclusive, concordo com elas. Quando vamos a outros países, tentamos seguir suas regras”, disse Isinbayeva.

(Com agência Gazeta Press)

Continua após a publicidade

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS