1/21 Doze torcedores corintianos foram presos na Bolívia após a morte do jovem Kevin Douglas Beltran Espada, de 14 anos (EFE/STRINGER/VEJA)
2/21 O jovem Kevin Douglas Beltrán Espada, em foto postada na sua página no Facebook (Reprodução/VEJA)
3/21 Tiago dos Santos Ferreira e Raphael Castilho de Araújo no Centro Penitenciário São Pedro, em Oruro (Reprodução/VEJA)
4/21 Torcidas uniformizadas do Corinthians protestam em frente ao Consulado da Bolívia, na avenida Paulista, contra a prisão de 12 torcedores após a partida contra o San José, em Oruro na Bolívia (Edson Lopes Jr./Folhapress/VEJA)
5/21 Movimentação de familiares de presos em dia de visita no Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (VEJA.com/VEJA)
6/21 Centro Penitenciário São Pedro em Oruro, na Bolívia (Luiz Maximiano/VEJA)
7/21 Torcedor do Corinthians em frente ao Estádio do Pacaembu, na noite desta quarta-feira (27) em São Paulo. O jogo do Corinthians e Millonarios da Colômbia válido pela Copa Libertadores da América 2013 será com portões fechados, sem a presença de torcedores (Tércio Teixeira/Futura Press/VEJA)
8/21 O menor H.A.M., de 17 anos, se apresentou à Justiça em Guarulhos. Ele diz ter lançado o sinalizador que matou o torcedor boliviano (Estadão Conteúdo/VEJA)
9/21 Presidente do Corinthians, Mario Gobbi, caminha pelo Pacaembu vazio minutos antes do jogo entre o time e o Millonarios, da Colômbia (Fotoarena/VEJA)
10/21 Policiais militares são vistos em frente ao Estádio do Pacaembu, antes da partida entre Corinthians e Millonarios (COL), válida pela fase de grupos da Copa Libertadores, em São Paulo, nesta quarta-feira (27) (Ale Vianna/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo/VEJA)
11/21 Segurança na arquibancada do Pacaembu vazio antes partida entre Corinthians e Millonarios (COL) pela Libertadores de América (Jonne Roriz/Estadão Conteúdo/VEJA)
12/21 O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, reclama do aeroporto de Oruro ao comentar a punição ao time pela morte do torcedor boliviano (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/Folhapress/VEJA)
13/21 O torcedor de 17 anos que diz ter disparado o sinalizador que matou Kevin Espada fala ao Fantástico, da TV Globo (Reprodução de TV/VEJA)
14/21 Mario Gobbi, presidente do Corinthians (Daniel Augusto jr/ Fotoarena/VEJA)
15/21 Corintianos são presos na Bolívia por morte do jovem torcedor Kevin Douglas Beltran Espada, 14 anos (Juan Karita/AP/VEJA)
16/21 Tite durante o desembarque do Corinthians, no Aeroporto de Guarulhos (Paulo Fischer/Futura Press/VEJA)
17/21 Paulo André durante o desembarque do Corinthians, no Aeroporto de Guarulhos (Paulo Fischer/Futura Press/VEJA)
18/21 Bolivianos protestam contra torcedores do Corinthians, que foram à Bolívia. A morte do jovem torcedor Kevin Douglas Beltran Espada, 14 anos, tomou conta das redes sociais, minutos depois do fim do empate por 1 a 1, entre San Jose e Corinthians, em Oruro, na Bolívia (David Mercado/Reuters/VEJA)
19/21 A torcida do Corinthians no estádio de Oruro: tragédia na Bolívia (Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians/Divulgação/VEJA)
20/21 O técnico Tite comanda o Corinthians no jogo contra o San José, em Oruro. Ao saber da morte do torcedor boliviano, o treinador chorou (Aizar Raldes/AFP/VEJA)
21/21 A equipe do Corinthians antes da partida contra o San José, em Oruro (Aizar Raldes/AFP/VEJA)
“Se não acontecer nada, vamos até a Avenida Paulista quebrar tudo se for necessário”, discursou um dos integrantes da torcida
Os protestos liderados pelas torcidas organizadas do Corinthians na noite de quarta-feira, no Pacaembu, não ficaram apenas no pedido pacífico pela libertação dos doze colegas detidos na Bolívia desde a morte de Kevin Espada, em 20 de fevereiro. Panfletos distribuídos nos arredores do estádio incentivavam a torcida corintiana a pedir a libertação dos suspeitos, mas os gritos dos membros da Gaviões da Fiel, por exemplo, foram muito além. “É guerra, é guerra, é guerra, liberdade ou guerra”, cantou boa parte do público que acompanhou a vitória da equipe sobre o San José na arquibancada amarela, setor ocupado quase totalmente por integrantes da Gaviões da Fiel. Eles fizeram questão de sinalizar que as atitudes se tornarão mais agressivas caso os acusados continuem presos. Antes do jogo, na Praça Charles Miller, em frente ao estádio, uma manifestação comandada pelo advogado da Gaviões, Ricardo Cabral, com participação de outras uniformizadas (e até de lideranças da comunidade boliviana em São Paulo), também adotou um tom ameaçador.
“A gente já é tachado de maloqueiro mesmo. Então, para nós, não faz diferença. Vamos esperar até o dia 17. Se não acontecer nada, vamos até a Avenida Paulista quebrar tudo se for necessário”, discursou um dos integrantes da Gaviões, usando um microfone instalado num pequeno caminhão com sistema de som. No dia 17 acontece a reconstituição do crime no Estádio Jesús Bermúdez, em Oruro. A Avenida Paulista é onde fica o Consulado da Bolívia em São Paulo. Já houve dois protestos em frente ao local, com pedidos por justiça e, ao mesmo tempo, mensagens de apoio à família do menino morto por causa do disparo de um sinalizador pelos corintianos. Em caso de novo protesto, a promessa é de violência. “Se for preciso entrar em conflito com a polícia, infelizmente isso vai ter que acontecer. Se precisar, ninguém entra e ninguém sai daquele consulado’” disse um representante da Gaviões na manifestação, que teve até contato com os presos por telefone.