Esporte

Final comprova: o futebol, apaixonante, não é matemática

Ao longo da Copa das Confederações, o site de VEJA mostrou as estatísticas detalhadas de todas as dezesseis partidas no banco de dados da Opta, líder mundial no registro detalhado dos grandes jogos do futebol internacional. A análise dos números e gráficos oferecidos pelo sistema ajudou a explicar por que Brasil e Espanha chegaram à […]

Por Da Redação Atualizado em 07 de out, 2021, 09:38 - Publicado em 01 de jul, 2013, 00:34

**1/106** Neymar comemora o título na Copa das Confederações, após vitória sobre a Espanha *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**2/106** Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**4/106** Neymar beija a taça no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**5/106** Fred comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**8/106** Brasil comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**10/106** Torcida no estádio do Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**12/106** Neymar comemora com Fred no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**15/106** Neymar com a taça no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**16/106** Neymar e Fred no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**17/106** Neymar no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**18/106** Neymar ganhou prêmio de melhor jogador no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**19/106** Seleção do Brasil no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**21/106** Jogadores comemoram no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**24/106** Fred com a taça no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**25/106** Seleção brasileira posa para foto no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**26/106** Lucas comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**27/106** Neymar com seus prêmios no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**29/106** Neymar comemora gol no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**30/106** Fred comemora gol no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**31/106** Neymar comemora gol com Fred no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**32/106** Felipão vibra com gol do Brasil no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**33/106** Fred comemora gol com Neymar no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**35/106** Jogadores comemoram terceiro gol no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**36/106** Neymar caido após sofrer falta no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**37/106** Fred comemora terceiro gol do Brasil no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**40/106** Disputa de bola no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**41/106** Daniel Alves no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**42/106** Disputa de bola no estádio do Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**43/106** Neymar durante jogo no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**45/106** Torcedora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**50/106** David Luiz comemora segundo gol do Brasil no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**52/106** Fred abre o placar no estádio do Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**53/106** Hulk no estádio do Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Antonio Milena/VEJA/VEJA)*

**55/106** Fred no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**59/106** Torcedores no estádio do Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Jefferson Bernardes/VEJA/VEJA)*

**61/106** Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**66/106** Protesto na cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro *(Paulo Whitaker/Reuters/VEJA/VEJA)*

**89/106** Torcedores fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**92/106** Policia fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**93/106** Cachorro fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**95/106** Torcida fora do estádio do Maracanã antes da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

**105/106** Jogadores do Brasil comemoram no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro *(Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)*

Ao longo da Copa das Confederações, o site de VEJA mostrou as estatísticas detalhadas de todas as dezesseis partidas no banco de dados da Opta, líder mundial no registro detalhado dos grandes jogos do futebol internacional. A análise dos números e gráficos oferecidos pelo sistema ajudou a explicar por que Brasil e Espanha chegaram à grande final, neste domingo, no Maracanã. Como qualquer torcedor sabe, porém, futebol não é matemática – e, às vezes, as estatísticas simplesmente não são capazes de explicar o imponderável que transforma esse esporte na modalidade mais apaixonante do planeta. Quem vê os números da decisão no Estádio do Maracanã sem olhar para o placar final pode achar que a Fúria dominou o jogo e superou os pentacampeões mundiais em pleno Rio de Janeiro. Senão vejamos: a Espanha teve maior posse de bola, 56% contra 44% do Brasil; ganhou 54% das disputas, contra 46% dos brasileiros; e levou a melhor em seis entre cada dez jogadas aéreas. No quesito passe, a Fúria de novo leva a melhor: mais interceptações (23 a 16), mais passes trocados (521 a 412), mais passes certos (88% contra 84%), mais passes certos no ataque (81% a 71%). A Espanha também tentou mais cruzamentos (24 a 7), conseguiu mais escanteios (oito a um), finalizou mais (17 a 14), bloqueou mais chutes do rival (3 a 1) e foi mais precisa nos desarmes (85% a 83%). De quebra, cometeu menos faltas (16 contra 27 dos brasileiros). Como é possível, então, que o Brasil tenha feito uma apresentação tão nitidamente superior, tão indiscutivelmente melhor? O segredo talvez esteja fora das estatísticas, no futebol mais aguerrido, criativo, aplicado, inspirado e, claro, vencedor do tetracampeão da Copa das Confederações. Coisas que os números, por mais precisos e reveladores que sejam, nem sempre são capazes de elucidar.

(Giancarlo Lepiani, do Rio de Janeiro)

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