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Em nota, Iziane despista sobre ato de indisciplina que levou a corte

A ala Iziane foi cortada da Seleção Brasileira feminina de basquete na manhã desta sexta-feira por conta de um ato de indisciplina durante a madrugada e se manifestou por meio de uma nota oficial, lamentando a decisão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nem a entidade nem a atleta especificaram qual atitude levou a comissão […]

A ala Iziane foi cortada da Seleção Brasileira feminina de basquete na manhã desta sexta-feira por conta de um ato de indisciplina durante a madrugada e se manifestou por meio de uma nota oficial, lamentando a decisão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nem a entidade nem a atleta especificaram qual atitude levou a comissão técnica e Hortência, diretora de seleções do Brasil, a dispensá-la às vésperas dos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

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‘Iziane lamenta imensamente tal decisão, está muito triste com o ocorrido e procura se preservar neste momento difícil’, diz a nota emitida por sua assessoria de imprensa. ‘Sobre o ato, Iziane procura aguardar o pronunciamento oficial da CBB para se pronunciar especificamente’, complementa o comunicado.

Mesmo já dispensada da Seleção, Iziane permanece no hotel em que a equipe está hospedada, em Lille, enquanto aguarda sua volta ao Brasil. A expectativa é que a ala pegue um voo em Paris com destino a São Paulo, com passagem bancada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).A nota emitida pela jogadora diz ainda que ela ‘sinceramente apoia e torce por suas companheiras e comissão técnica acreditando que farão uma boa participação nos Jogos’. Como as inscrições para as Olimpíadas estão encerradas, a equipe nacional terá apenas 11 atletas para o evento.

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Considerada principal jogadora do País, Iziane tem um histórico de problemas na Seleção. Após um desentendimento com o técnico Paulo Bassul em 2008, a ala ficou afastada do time nacional até a saída do treinador, dispensado por Hortência, diretora de seleções da CBB. Em 2011, a ala recusou o chamado do então técnico Ênio Vecchi para disputar o Pré-olímpico que garantiu o Brasil em Londres, mas em seguida disputou os Jogos Pan-americanos de Guadalajara.

De volta ao Brasil nesta temporada, a ex-jogadora do Atlanta Dream levou o recém-criado Maranhão até as quartas de final da última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), e quase ficou de fora da Seleção já na convocação para as Olimpíadas. Pretendida por equipes da WNBA, ela não poderia participar do primeiro período de treinamentos da equipe nacional se acertasse com algum time da liga profissional norte-americana, mas escolheu se apresentar ao técnico Luis Cláudio Tarallo após receber um ultimato da CBB.

‘Me colocaram em uma sinuca de bico e eu tive que optar. Então, realmente optei por defender o meu país e participar das Olimpíadas. Não fui para Pequim em 2008 e todo atleta quer participar dessa competição, quer representar o seu país. Foi isso que pesou. Se eu fosse para a WNBA, eles não iriam me levar para as Olimpíadas, então eu tive que optar por ficar. Se eu fosse , eles iriam me cortar, não iriam me convocar. Não me deram uma opção, do tipo: ‘vai lá e pode voltar em tal dia’. Não teve isso, foi um ou outro’, disse a maranhense em entrevista à GE.Net em maio.

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