Em imagens, o primeiro jogo oficial do Maracanã renovado
Confira as fotos exclusivas da equipe de VEJA no segundo dia da competição
No segundo dia da Copa das Confederações, o palco da final do Mundial de 1950 voltou a abrir seus portões para um jogo oficial da Fifa. O Maracanã de hoje é muito diferente do que recebeu a primeira Copa no Brasil, mas o estádio mantém sua aura de fascínio, inclusive entre os craques estrangeiros. Pirlo, eleito o melhor do jogo entre Itália e México, disse que era um sonho marcar um gol no lendário estádio carioca – ainda mais no seu centésimo jogo vestindo a camisa da seleção. Com a torcida dividida entre turistas mexicanos, visitantes italianos e fãs brasileiros vindos de várias partes do país, o apoio às duas seleções ficou dividido. Balotelli, o craque marrento da Azzurra, foi do inferno ao céu – depois de ser vaiado e xingado por fazer escândalo depois de uma falta não marcada e de peitar dois mexicanos depois de sofrer faltas, o artilheiro fez o gol da vitória italiana e saiu ovacionado. O torcedor saiu satisfeito e, no geral, aprovou a experiência de ver craques internacionais jogando no Maracanã renovado. A organização dentro e fora do estádio foi satisfatória e, principalmente no lado interno, o palco da final do torneio já estava muito mais limpo e bem acabado do que na partida de reinauguração, entre Brasil e Inglaterra, há duas semanas. O acesso ao estádio também funcionou bem, com boa parte do público usando transporte coletivo (as ruas no entorno ficaram interditadas para o tráfego de veículos). O principal palco do futebol brasileiro reabre seus portões na quinta-feira, para abrigar mais alguns grandes ídolos do esporte na atualidade, como Xavi, Iniesta e Casillas. O adversário da Espanha, atual campeã europeia e mundial, será o nanico Taiti, num jogo que tem tudo para ser histórico – não pela qualidade e emoção da partida, mas possivelmente pelo placar da goleada que é esperada dos europeus.
(Giancarlo Lepiani, com fotos de Ivan Pacheco, do Rio de Janeiro)
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