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Crea-RJ quer punir responsáveis por falha no Engenhão

Conselho forma comissão de profissionais para avaliar a estrutura do estádio

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) vai fiscalizar o Engenhão – interditado desde o dia 26 de março por problemas estruturais. Uma comissão formada por especialistas terá a missão se houve erro de profissionais ligados à entidade na construção do estádio, inaugurado em 2007.

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“Baseado em relatórios de acompanhamento de fiscalização da atividade profissional, que identifica os engenheiros envolvidos na construção do estádio, o Crea-RJ tomará todas as medidas legais e possíveis para definir responsabilidades e, se for o caso, aplicar as devidas sanções”, informou, por meio de nota.

O Conselho planeja também acionar outras entidades regionais, uma vez que vários profissionais contratados para a obra são de outros estados. “No que diz respeito aos profissionais com registro no Crea-RJ, vamos apurar responsabilidades”, enfatizou o presidente Agostinho Guerreiro.

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Interdição – Em coletiva na semana passada, a prefeitura do Rio revelou que o estádio ficará fechado por mais um ano e meio – pelo menos. O secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, voltou a enfatizar que os cofres públicos não vão arcar com estes custos. Os dois consórcios que construíram o Engenhão já foram acionados para pagar a reforma.

Leia: Prefeitura do Rio quer que empreiteiras paguem reforma do Engenhão

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Originalmente orçado em 60 milhões de reais, o Estádio Olímpico João Havelange é projeto dos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. A RioUrbe, da Secretaria de Obras do Município, foi a responsável pela fiscalização da construção.

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