Apontado como mais fraco time do grupo com três campeãs mundiais, a Costa Rica já está nas oitavas
A Costa Rica venceu a Itália por 1 a 0 nesta sexta-feira no calor do Recife e já conquistou um título, o de zebra desta Copa do Mundo. Com uma rodada de antecedência, a seleção garantiu vaga nas oitavas de final no grupo D, eliminando a Inglaterra e forçando Itália e Uruguai a jogarem entre si para decidir quem segue na competição na próxima terça.
Publicidade
A vitória da Costa Rica superou de longe as ambições da equipe antes da Copa – jamais o país havia ganhando duas partidas seguidas na competição. Apontado como mais fraco time do grupo com três campeãs mundiais, a Costa Rica na primeira rodada já havia sido a algoz do Uruguai, superado por 3 a 1.
Parte do sucesso da Costa Rica diante da Itália ficou por conta do desgaste físico. Em nova jornada quente – 30 graus na tarde de Pernambuco -, a Itália, cansada pelo desgastante duelo contra a Inglaterra em Manaus, começou devagar. E com Buffon no gol, recuperado de torção no tornozelo.
Publicidade
O outro destaque da Azzurra, o atacante Balotelli, esteve perto do gol em duas ocasiões. A primeira, aos 30 minutos, quando quase marcou um golaço por cobertura. O preciosismo custou caro – um chute mais simples poderia ter aberto o placar. Na sequência, de longe, o artilheiro de novo passou perto.
1/30 Jogadores da Costa Rica comemoram a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo (Alexandre Battibugli/VEJA)
2/30 Jogadores da Costa Rica comemoram a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo (Alexandre Battibugli/VEJA)
3/30 Jogadores da Costa Rica comemoram a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo (Alexandre Battibugli/VEJA)
4/30 Jogadores da Costa Rica comemoram a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo (Alexandre Battibugli/VEJA)
5/30 Jogadores da Costa Rica comemoram a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo (Alexandre Battitbugli/VEJA)
6/30 Mario Balotelli, da Itália, lamenta gol perdido no jogo contra a Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
7/30 O goleiro Keilor Navas é abraçado após a Costa Rica vencer a Itália (Dominic Ebenbichler/Reuters/VEJA)
8/30 O técnico Jorge Luis Pinto comemora vitória contra a Itália (Reuters/VEJA)
9/30 Mario Balotelli, da Itália, durante o jogo contra a Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
10/30 Jogadores da Costa Rica comemoram vitória em Recife (AFP/VEJA)
11/30 Mario Balotelli, da Itália, durante o jogo contra a Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
12/30 Michael Umana comemora com torcedores a vitória da Costa Rica (AFP/VEJA)
13/30 O técnico Jorge Luis Pinto comemora vitória contra a Itália (Reuters/VEJA)
14/30 Balotelli, da Itália, disputa a bola com Umaña, da Costa Rica, na Arena Pernambuco em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
15/30 Andrea Pirlo e o goleiro Gianluigi Buffon na partida contra a Costa Rica (Reuters/VEJA)
16/30 O goleiro Gianluigi Buffon durante partida contra a Costa Rica, em Recife (Brian Snyder/Reuters/VEJA)
17/30 Lance no jogo entre Itália e Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
18/30 Brian Ruiz comemora gol contra a Itália (AFP/VEJA)
19/30 Lance no jogo entre Itália e Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
20/30 Mario Balotelli, da Itália, durante o jogo contra a Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
21/30 O italiano Candreva chuta a bola no jogo contra a Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
22/30 Partida entre Costa Rica e Itália em Recife (Reuters/VEJA)
23/30 Italiano durante a Copa do Mumdo, em Recife (Reuters/VEJA)
24/30 Joel Campbell durante partida contra a Itália, em Recife (Reuters/VEJA)
25/30 Torcedores da Itália durante o jogo contra a Costa Rica na Arena Pernambuco, em Recife (Alexandre Battibugli/VEJA)
26/30 Torcedora da Costa Rica durante partida contra a Itália (Reuters/VEJA)
27/30 Partida entre Costa Rica e Itália em Recife (Reuters/VEJA)
28/30 Torcedores da Itália na partida contra a Costa Rica (Reuters/VEJA)
29/30 Torcedor da Costa Rica, em Recife (Reuters/VEJA)
30/30 Seleção da Costa Rica, em Recife (Reuters/VEJA)
Testada na defesa, a Costa Rica resolveu atacar, e foi ainda mais eficiente. Aos 42 minutos o atacante Campbell foi empurrado na área por Chiellini, mas o árbitro não marcou pênalti – para revolta total dos costa-riquenhos. O gol da zebra da Copa veio a seguir. Em cruzamento da esquerda, Bryan James cabeceou a bola que bateu no travessão e dentro do gol de Buffon. Rápido, o lance não gerou dúvida na arbitragem auxiliada pelo recurso eletrônico que esclarece dúvidas do tipo. A rivalidade não ficou só no campo. Na descida para o intervalo, os jogadores de ambas as seleções discutiram com rispidez, precisando ser acalmados pelos seus estafes.
O segundo tempo manteve o ritmo do primeiro – lento no começo e com leve iniciativa italiana. Nada, porém, que mudasse o placar da partida que já está na história dos Mundiais. Foi o dia em que a surpresa superou fácil da favorita.
Publicidade
A definição do equilibrado grupo D sairá às 13 horas de terça-feira. Itália e Uruguai jogarão em Natal; no mesmo horário, Costa Rica e Inglaterra se enfrentam em Belo Horizonte.