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Como a Rio-2016 viu Londres-2012 (e o que deverá imitar)

Time formado por mais de cem observadores elencou aspectos bem-sucedidos dos Jogos na capital britânica – e indicou quais os exemplos a seguir no Brasil

“Apesar dos imprevistos que acontecem num evento dessa dimensão, os organizadores de Londres tiveram a flexibilidade e agilidade necessárias para corrigir os problemas”, elogiou a EOM

A quatro anos da Olimpíada de 2016, a preocupação dos organizadores dos Jogos do Rio de Janeiro está centrada nas grandes obras de infraestrutura da cidade, como a construção do Parque Olímpico, os projetos das futuras arenas esportivas, as melhorias no sistema de transporte público e a ampliação da rede hoteleira. Alguns pequenos detalhes, no entanto, podem fazer uma enorme diferença no evento. E esses aspectos já vinham sendo planejados antes mesmo do início dos Jogos de Londres, neste ano. Para isso, o Rio enviou à capital britânica uma equipe de observadores cuja missão era colher bons exemplos de como fazer a competição transcorrer de forma tranquila e eficiente. Os “olheiros” fizeram uma centena de visitas ao país antes e durante a Olimpíada, observando instalações esportivas, o acesso de deficientes, a sinalização para os visitantes, como foi organizado o trabalho dos voluntários, o sistema de transporte e até a programação cultural pararela aos Jogos.

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O raciocínio é: o que é bom pode (e deve) ser imitado, e os erros não podem se repetir daqui a quatro anos. No quesito segurança, por exemplo, o projeto inicial de Londres fracassou e foi preciso acionar um plano B – que havia sido cuidadosamente desenvolvido. “Apesar dos imprevistos naturais que acontecem num evento da dimensão dos Jogos Olímpicos, os organizadores de Londres-2012 tiveram a flexibilidade e agilidade necessárias para ajustar e corrigir os problemas, assegurando o sucesso”, observa a Empresa Olímpica Municipal (EOM). Os observadores listaram nove quesitos apontados como grandes êxitos de Londres, apontando esses aspectos da organização como exemplos que podem ser importados para o Rio. “Esses itens servirão como base na organização dos Jogos de 2016”, enfatiza a EOM, levando em consideração, é claro, a especificidade de cada cidade e possíveis adaptações dessas ideias (confira no quadro a seguir).

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