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Com ouro e prata, Brasil faz história na maratona aquática

Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha conseguiram a dobradinha no Mundial

“Eu busquei muito essa medalha. Valeu muito a pena”, disse Poliana, de 30 anos

As nadadoras Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha conquistaram um resultado histórico para o Brasil nesta terça-feira, na Espanha. Com uma dobradinha no pódio, Poliana, medalha de ouro, e Ana Marcela, prata, dominaram a prova de 10 quilômetros no Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona. Trata-se de uma conquista inédita para o país na maratona aquática – e de um resultado que já coloca Poliana e Ana Marcela entre as esperanças de medalha do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A medalhista de ouro é paulistana, tem 30 anos e já esteve em duas Olimpíadas. A vice-campeã é de Salvador e tem apenas 21 anos e já tinha sido campeã mundial na prova dos 25 quilômetros, em Xangai-2011.

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As duas nadadoras já haviam subido ao pódio no Mundial de Barcelona – no sábado, Poliana foi prata e Ana Marcela foi bronze na prova de 5 quilômetros, vencida pela americana Harley Anderson, numa chegada emocionante. Aquele já havia sido um resultado histórico, pois o Brasil jamais havia conquistado duas medalhas na mesma competição no Mundial. Nesta terça, as duas controlaram totalmente os 10 quilômetros e brigaram pelo ouro até o fim. Poliana garantiu a vitória ao fechar o percurso em 1h58min19s2, enquanto Ana Marcela terminou a prova apenas três décimos de segundo atrás da compatriota. Completando o pódio, em terceiro lugar, ficou a nadadora alemã Angela Maurer, com o tempo de 1h58min20s2.

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Poliana e Ana Marcela imprimiram ritmo forte à prova desde o início e em nenhum momento ficaram de fora do pelotão de nadadoras que brigavam pelas primeiras posições. Na reta final da disputa, as brasileiras começaram a abrir vantagem sobre as demais e Poliana acabou assegurando o ouro nas braçadas finais. Depois de decepcionar nos Jogos de Londres, quando acabou abandonando a disputa, a campeã mundial se disse “muito emocionada” com a façanha desta terça. “Eu busquei muito essa medalha. Já tinha conseguido uma na prova de 5 quilômetros, mas os 10 quilômetros são muito mais difíceis, é uma prova olímpica. Valeu muito a pena”, comemorou Poliana, chorando, em entrevista ao canal SporTV logo após a prova.

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(Com Estadão Conteúdo)

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