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Casemiro relembra embates: ‘Quem gosta de futebol, gosta do Messi’

Em entrevista exclusiva a PLACAR, volante do Manchester United e da seleção compara o craque argentino a Pelé e Maradona

Poucos jogadores conheceram tão de perto o talento de Lionel Messi quanto Casemiro. Se seu grande amigo Cristiano Ronaldo foi, por mais de uma década, o grande antagonista do argentino no quesito gols e protagonismo, o volante brasileiro, ídolo do Real Madrid e atualmente no Manchester United talvez tenha sido o grande marcador da carreira do craque de Rosário. Foram duelos épicos e equilibrados, que deixaram boas lembranças para Casemiro, conforme ele conta em entrevista exclusiva que estampa a capa da edição de julho de PLACAR, que chega às bancas no próximo dia 14.

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Em 20 encontros entre clubes e seleções, foram oito vitórias para cada um e quatro empates, com nove gols marcados pelo atacante e um pelo defensor. “O Messi marcou época né, não tem como negar. Sempre foi um rival, por Barcelona e Argentina, não tinha como fugir. Mas quem gosta de futebol gosta do Messi, foi um prazer jogar contra. É um cara que dispensa comentários, é só admirá-lo”, afirma o ex-jogador do Real Madrid.

Casemiro comparou não só Messi, mas também o português Cristiano Ronaldo e o compatriota Neymar a lendas de outras gerações. “Não tive o prazer de ver jogar Maradona, Pelé, mas tive o prazer de ver Messi, Cristiano e Neymar, que são os três maiores da minha geração. Vi Ronaldo, Zidane, mas da minha época sem dúvidas estes três são os melhores. Contra o Cristiano eu nunca joguei,  graças a Deus ele me deu muitos títulos e vitórias”, brincou.

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Sobre a fórmula utilizada para ter conseguido anular Messi em alguns clássicos, Casemiro divide os méritos. “Estes caras são impossíveis de parar sozinho, sempre precisa de ajuda e um planejamento, porque são fora da curva. Muitas vezes não nos damos conta do tanto que eles marcaram época, são 50 gols por temporada, agora o Haaland também está fazendo isso….Antes, quem fazia 30 gols na temporada era craque”, afirma Casemiro.

Apesar da admiração por Lionel Messi, Casemiro negou ter torcido pela Argentina na final da Copa de 2022. “Não, nem assisti. Depois que perdemos, sendo bem honesto, acho que fiquei um mês sem ver futebol, sem ligar a televisão. Machucou bastante. Eu evitava de falar de futebol, era até difícil poque eu tinha que jogar, mas não falava de Copa do Mundo.” Ele revela, porém, ter se alegrado por um colega de clube. “Um dos meus melhores amigos, que é o Licha (Lisandro Martínez), foi campeão, dei parabéns, com maior respeito e educação, se tem alguém que merece dos meus amigos era o Lisandro.”

Mas não deixou brechas para provocações. “Não, ainda mais comigo, ele sabe que comigo não tem essa de tirar onda, não. Mas dei parabéns a ele, é um moleque que merece muito.”

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Nos próximos dias, PLACAR divulgará outros trechos da entrevista com Casemiro, tanto no site quanto na PLACAR TV. A íntegra da entrevista e a edição de junho, que traz um especial da Premier League e o guia da Copa do Mundo feminina, saem no dia 14 de julho.

Capa da PLACAR de julho, com Casemiro e guia da Copa feminina
Capa da PLACAR de julho, com Casemiro e guia da Copa feminina
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