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CAS anula suspensão vitalícia contra Bin Hammam

Por AE-AP Genebra – Ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol, o catariano Mohammed bin Hammam ganhou o recurso contra uma punição imposta pela Fifa que o afastava do futebol pelo resto da vida. Ele havia sido acusado de pagar propina para conseguir votos em sua candidatura à presidência da entidade mundial, em 2011, mas, de […]

Por AE-AP

Genebra – Ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol, o catariano Mohammed bin Hammam ganhou o recurso contra uma punição imposta pela Fifa que o afastava do futebol pelo resto da vida. Ele havia sido acusado de pagar propina para conseguir votos em sua candidatura à presidência da entidade mundial, em 2011, mas, de acordo com a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), não foram reunidas provas suficientes contra o dirigente.

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A CAS, no entanto, afirmou em sua reunião que não está convencida da inocência de Bin Hammam e, assim, a luta do dirigente para limpar seu nome ainda está longe do fim. Ele enfrenta novas acusações de corrupção na Confederação Asiática de Futebol, que pediu nesta semana a quebra de seu sigilo bancário.

“Esta é uma situação de ‘caso não provado’, acompanhada de uma preocupação por parte da entidade de que a investigação da Fifa não estivesse completa ou compreensível o suficiente para preencher as lacunas do processo”, explicou a CAS, em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

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A resposta da Fifa à decisão da corte foi imediata. A entidade também se disse “preocupada” com o veredicto e apontou que pedirá a examinação do caso novamente. “O Comitê de Ética da Fifa vai então decidir, baseado nos relatórios e nas evidências apresentadas, se será necessário tomar alguma ação contra Mohammed bin Hammam”, explicou, em comunicado.

O catariano foi punido depois que a Fifa encontrou provas de que ele teria oferecido US$ 40 mil dólares (cerca de R$ 80 mil) a dirigentes do Caribe para comprar votos em sua candidatura à presidência da principal entidade do futebol mundial. O ex-presidente da Confederação Asiática foi suspenso preventivamente, para depois ser punido por toda a vida.

Após analisar as provas, a CAS votou em 2 a 1 a favor do catariano, mas ressaltou que “não está fazendo qualquer tipo de afirmação sobre a inocência do senhor Bin Hammam”. “Está mais claro do que não que o senhor Bin Hammam foi a fonte do dinheiro levado a Trinidad e Tobago” durante sua campanha para a eleição da Fifa, apontou a corte.

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Bin Hammam acabou sendo obrigado a desistir de enfrentar Blatter na eleição que garantiu mais quatro anos de mandato ao suíço. Na época, o catariano negou todas as acusações e garantiu que estava sendo punido por representar uma real ameaça ao presidente da Fifa.

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