Brasil x Espanha, o duelo que não tem nada de amistoso

Em uma rivalidade que se acirrou mais pelos desencontros do que pelos encontros, Brasil e Espanha decidem, neste domingo, a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro. Os números do confronto mostram um histórico pequeno – em quase oitenta anos, aconteceram apenas oito jogos entre as seleções, com quatro vitórias para os canarinhos, duas vitórias para a Fúria e dois empates. Mas o que chama a atenção é que, em um caso raro entre as grandes seleções mundiais, os amistosos entre Brasil e Espanha são minoria: a maior parte dos jogos foi por Copas do Mundo. Foram cinco, o primeiro em 1934 e o último em 1986. Também nesse quesito o Brasil leva vantagem, contabilizando três triunfos, contra um do rival e um empate. Um desses foi registrado no mesmo palco da decisão de amanhã: na fase final da Copa de 1950, o Maracanã assistiu a um massacre brasileiro, placar de 6 a 1. A goleada, porém, ficou como uma nota de rodapé da história – no jogo seguinte, a seleção brasileira perdeu do Uruguai e ficou sem a Copa do Mundo. Desta vez, basta uma vitória sobre a Fúria para colocar Neymar e companhia limitada no livro de ouro do futebol brasileiro.

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