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Árbitro relata ‘chuva de moedas’ sobre Ganso em Santos

Registro na súmula pode provocar punição, mas diretoria santista nega risco

Além de ser multado, o Santos pode perder mando de um a três jogos por causa do episódio

A arbitragem do clássico entre Santos e São Paulo, na Vila Belmiro, relatou na súmula que o meia Paulo Henrique Ganso, que trocou a equipe do litoral pelo time paulistano, foi alvo de moedas em sua primeira partida desde a mudança de clube, no domingo. No jogo, que terminou com vitória dos donos da casa por 3 a 1, Ganso foi hostilizado pelos torcedores santistas, que levaram faixas xingando o atleta de “mercenário” e fizeram coros chamando o jogador de “traidor”. Tudo isso já era esperado, mas o elenco santista já pedia desde antes da partida que o torcedor evitasse manifestações que pudessem prejudicar a equipe. Não adiantou: ao promover a “chuva de moedas” sobre o ex-ídolo, os santistas colocaram o clube em situação complicada, já que a agressão pode render punição ao time no Campeonato Paulista.

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Com base no relato apresentado pela arbitragem, o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) poderá apresentar uma denúncia contra o Santos. A diretoria são-paulina também prometeu recorrer à Federação Paulista de Futebol (FPF) por causa do incidente. Os santistas podem ser indiciados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê punição ao clube que “deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos”. Além de ser multado, o Santos pode perder mando de um a três jogos por causa do episódio. Na súmula, dois auxiliares de arbitragem dizem que viram torcedores lançando moedas na direção de Ganso. Apesar da inclusão do relato na súmula, a diretoria santista – que tentou impedir que Ganso se transferisse para o rival – se disse tranquila e minimizou a importância do caso.

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(Com agência Gazeta Press)

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