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Alugar Maracanã para realizar eventos custará R$ 750.000

Consórcio calcula que estádio receberá 75 partidas e só dois shows por ano

O turista que for ao Maracanã deverá desembolsar 20 reais por um passeio pelo estádio – um valor que fica abaixo dos tours realizados nas grandes arenas no exterior

O consórcio formado por Odebrecht, AEG e Eike Batista pretende cobrar 750.000 reais pela realização de um evento no Estádio do Maracanã. O uso do local como palco para grandes espetáculos, porém, não deverá ser tão frequente quanto se esperava – pelo menos conforme a projeção feita pelas próprias empresas. Na proposta econômica que apresentou ao governo durante a licitação, o consórcio informou que pretende realizar 75 partidas de futebol por ano no Maracanã e apenas dois shows. No passado, o estádio foi palco de eventos marcantes, como uma missa comandada pelo papa João Paulo II e shows de Frank Sinatra, Queen, Kiss, Madonna e Paul McCartney. Em pelo menos três ocasiões (Sinatra, Kiss e McCartney), o Maracanã recebeu mais de 170.000 pessoas. O consórcio assinou contrato com o governo do Rio de Janeiro nesta semana e acertou a concessão do estádio pelos próximos 35 anos.

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Odebrecht, AEG e Eike deverão lucrar com vários outros aspectos do complexo do Maracanã. A proposta econômica do consórcio prevê, por exemplo, a “venda de produtos relacionados às marcas, logomarcas e imagens” do estádio. Acredita-se que serão vendidas camisetas, maquetes e outros produtos aos visitantes interessados em conhecer o palco das finais das Copas de 1950 e 2014. O turista que for ao Maracanã, aliás, deverá desembolsar 20 reais por um passeio pelo estádio – um valor que fica abaixo dos tours realizados nas grandes arenas no exterior. Outra fonte de renda do consórcio será a venda de alimentos e bebidas. Em cada cachorro-quente ou refrigerante vendido em dia de jogo ou evento, os sócios receberão uma fatia de 30%. No domingo, no jogo de reinauguração, entre Brasil e Inglaterra, um cachorro-quente pequeno custava 8 reais, um saquinho de amendoins era vendido por 7 reais e a água saía por 4 reais. Os preços deverão ser mantidos na Copa das Confederações.

(Com Estadão Conteúdo)

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