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Alex Rodriguez recorre de suspensão de 211 partidas por doping e joga pelo New York Yankees

Além da suspensão do astro do beisebol americano, semana começou com várias punições por doping: atletas da Turquia; um dirigente e um jogador da seleção da Jamaica; além da suspeita de dopagem da seleção de futebol alemã de 1966

A semana começou com uma série de denúncias e punições pelo uso irregular de drogas proibidas na prática do esporte, do rico beisebol americano, passando pelo atletismo turco e o futebol jamaicano – e uma longa discussão sobre o possível uso de substâncias ilegais pela seleção alemã de futebol, vice-campeã mundial em 1966. O caso que talvez mais chame a atenção pelos números envolvidos – da punição, dos salários e pela quantidade de namoradas – é o do jogador de beisebol Alex Rodriguez, que fez sua estreia nesta temporada da Liga Profissional Americana (MLB) na segunda-feira, na derrota do New York Yankees para o Chicago White Sox por 8-1. O rebatedor de 38 anos, ex-namorado de Cameron Diaz, Kate Hudson e Madonna, só para citar as mais conhecidas, só conseguiu jogar após uma apelação de suspensão: acusado de envolvimento em doping, deveria ficar longe do esporte até o fim de 2013 e por toda a temporada de 2014, num total de 211 jogos. Em fevereiro de 2009, Rodriguez, nascido em Nova York mas de família dominicana, confessou ter usado esteroides em 2001, quando assinou contrato de 252 milhões de dólares (quase 580 milhões de reais) por 10 anos com o Texas Rangers.

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Caso a apelação de Rodriguez seja negada, ele não terá direito a receber os 28 milhões de dólares (64,4 milhões de reais) equivalentes ao seu salário de 2013, além de todo o montante correspondente a 2014, cerca de 30 milhões de dólares (69 milhões de reais). De acordo com o jogador, o próprio New York Yankees – onde está desde 2004 – trabalha contra ele nos bastidores na tentativa de cancelar o contrato de 86 milhões de dólares (197 milhões de reais) pelos próximos quatro anos.

Atletismo – A Federação de Atletismo da Turquia anunciou nesta segunda-feira a suspensão de 31 atletas por doping, num escândalo que pode afetar a candidatura de Istambul para receber a Olimpíada de 2020 – a eleição será em setembro, e também estão na disputa as cidades de Madri e Tóquio. Todos os envolvidos receberam pena de dois anos de afastamento e a lista pode aumentar, segundo comunicado da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), porque foi revelado recentemente que vários atletas teriam sido flagrados durante a disputa dos Jogos Mediterrâneos, na Turquia em junho.

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A federação local ainda investiga o caso de mais três atletas: a campeã olímpica da prova dos 1.500 metros nos Jogos de Londres, em 2012, Asli Cakir Alptekin; e Nevin Yanit e Pinar Saka, que também estiveram na Olimpíada. A federação local não revelou a substância encontrada nem a data dos exames. Entre os flagrados estão Esref Apak, medalhista de prata na Olimpíada de Atenas em 2004; e Tugce Sahutoglu, lançamento de martelo, e Elif Yildirim, revezamento 4×400 metros. que estiveram em Londres.

Futebol – Diante do escândalo, a Fifa tratou de garantir que não existem sinais de “doping sistemático” no futebol da Turquia. A entidade disse que fez uma nova análise dos mais de 600 exames realizados no ano passado com jogadores do país e não encontrou nada. “A Fifa está muito satisfeita com esses resultados. Tomamos a decisão de investigar mais a fundo por conta das alarmantes denúncias. Mas o resultado é claro: não há sinais de doping sistemático no futebol turco”, disse o diretor médico da entidade, Jiri Dvorak.

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Seleção da Jamaica na partida contra Honduras, pela eliminatórias da Copa do Mundo de 2014
Seleção da Jamaica na partida contra Honduras, pela eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 VEJA

Jamaica – O presidente da Comissão Disciplinar da Fifa, o suíço Claudio Sulser, suspendeu provisoriamente nesta terça-feira um jogador e um dirigente jamaicanos por 30 dias por doping, em uma partida no dia 11 de junho válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Brasil, entre Honduras 2 x 0 Jamaica, disputada em Tegucigalpa. O jogador renunciou ao direito de solicitar a contraprova, assim como o dirigente. A Fifa divulgará os nomes dos envolvidos, o tipo de substância ilegal utilizada e a sanção somente depois da decisão definitiva sobre o caso.

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Copa de 1966 – A Federação Alemã de Futebol negou nesta terça-feira as acusações de doping de vários dos jogadores da Alemanha Ocidental durante a Copa do Mundo de 1966,na Inglaterra, após a divulgação de relatórios sobre o uso de anabolizantes e outras substâncias por atletas. Como argumento a seu favor, a Federação citou um levantamento feito pela Escola de Estudos do Esporte de Colônia, segundo o qual está descartado que os atletas alemães se doparam durante o Mundial em que se sagraram vice-campeões.

Uwe Seeler e Werner Kramer comemorando da seleção da alemã sobre a Espanha na Copa de 1966, na Inglaterra
Uwe Seeler e Werner Kramer comemorando da seleção da alemã sobre a Espanha na Copa de 1966, na Inglaterra VEJA

O pronunciamento foi feito depois da divulgação de dois relatórios que tiveram grande repercussão no país por apontarem a existência de um programa de doping em massa, com apoio estatal, na Alemanha Ocidental. Em um dos relatórios, sob o título Doping na Alemanha de 1959 até hoje, é citada uma notificação do então funcionário da Fifa Mihailo Andrejevic em que é constatada a existência de “finas mostras” de efedrina em três jogadores da seleção alemã.

As revelações sobre este doping começaram no último fim de semana pela imprensa e depois foram publicadas na internet pela Federação Alemã de Esportes Olímpicos (DOSB).

(Com Estadão Conteúdo, agência Gazeta Press e EFE)

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