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Esporte

Aldo critica cartolas e cobra explicações sobre escândalo

Ministro não quis dizer se votaria em Nuzman, mas defendeu a renovação entre os dirigentes. Para ele, o presidente do COB deveria falar sobre furto de dados

Publicado por: Da Redação em 27/09/2012 às 08:30 - Atualizado em 08/10/2021 às 09:45
Aldo critica cartolas e cobra explicações sobre escândalo
O presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, em Lausanne, Suíça

“Acho que é necessário que os pontos obscuros sejam esclarecidos”, pediu o ministro do Esporte, ressaltando que “a sociedade precisa saber o que aconteceu em Londres”

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deu pistas de que o governo federal está insatisfeito com Carlos Arthur Nuzman, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também do comitê organizador da Rio-2016. Em um evento realizado na noite de quarta-feira, no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, Aldo se negou a dizer se votaria na reeleição de Nuzman caso participasse do pleito no COB. Nuzman concorre à reeleição (sem oponentes) no mês que vem. Além de defender abertamente a alternância de poder entre os cartolas do país, o ministro também disse esperar explicações de Carlos Arthur Nuzman sobre o escândalo do furto de dados dos computadores de Londres-2012 pelos representantes da Rio-2016. Na avaliação dele, os comunicados oficiais divulgados pelo comitê organizador da Olimpíada do Rio não esclarecam todas as dúvidas que cercam o caso, revelado na semana passada.

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Em entrevista publicada na edição de VEJA da semana passada, o ministro já tinha pedido o fim dos mandatos quase intermináveis dos cartolas. De acordo com ele, “é preciso limitar o tempo de mandato dos dirigentes a três ou quatro anos, com direito a apenas uma reeleição”. “Democratização e profissionalismo são as palavras-chave”, afirmou na ocasião. Na noite de quarta, ele voltou a sustentar essa posição. “Defendo, por princípio, que as entidades ligadas ao esporte fariam um bem ao próprio esporte se estabelecessem limites de tempo e de mandatos. Espero construir com todas as entidades essa ideia, pois acho que seria bom para o país. Isso aumentaria sua credibilidade, seu prestígio e seu valor diante dos promotores e patrocinadores dos eventos.” Nuzman preside o COB desde 1995, sem interrupções. Ao contrário do que ocorreu nas últimas Olimpíadas e Copas (confira no quadro abaixo), o Brasil tem cartolas que ocupam ao mesmo tempo o comitê organizador e o comitê olímpico ou confederação.

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Poder dividido: os dirigentes das últimas Copas e Olimpíadas
Ano Evento COMITê organizador COMITÊ ou Federação Local
2012 Olimpíada de Londres Sebastian Coe Colin Moynihan
2010 Copa da África do Sul Danny Jordaan Kirsten Nematandani
2010 Olimpíada de Vancouver John Furlong Marcel Aubut
2008 Olimpíada de Pequim Liu Qi Liu Peng
2006 Copa da Alemanha Franz Beckenbauer Theo Zwanziger
2006 Olimpíada de Turim Valentino Castellani Giovanni Petrucci
2004 Olimpíada de Atenas Gianna Angelopoulos-Daskalaki Minos Kyriakou
2002 Copa da Coreia e Japão Yun-Taek Lee e Yasuhiko Endo Chung Mong-joon e Shuni Okano
2002 Olimpíada de Salt Lake City Mitt Romney Marty Mankamyer
2000 Olimpíada de Sydney Sandy Hollway John Coates
1998 Copa da França Michel Platini Claude Simonet
1998 Olimpíada de Nagano Eishiro Saito Hironoshin Furuhashi
1996 Olimpíada de Atlanta William Porter Payne LeRoy T. Walker

Leia no Radar on-line, por Lauro Jardim:

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Um dos argumentos que a cúpula da Rio-2016 usa para afastar qualquer pedido de explicações do governo sobre o furto de informações confidenciais do comitê Londres 2012 por dez funcionários do comitê brasileiro é o de que como não há verba pública na Rio 2016, não há explicações a dar para Brasília. Independentemente de ser um argumento que despreza a opinião pública, não chega a ser 100% verdadeiro: todo o eventual déficit da Rio 2016 será coberto pelo governo federal. E o comitê já avisou que em meados de 2013, o primeiro déficit quase que certamente aparecerá.

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