Treinador lamentou a realidade financeira do Cruzmaltino após dura derrota nos playoffs da Copa Sul-Americana
O Vasco foi goleado por 4 a 0 pelo Independiente del Valle, na última terça-feira, 15, no jogo de ida dos playoffs da Copa Sul-Americana. A partida aconteceu na altitude de Quito, no Equador, e deixou o time carioca em situação delicada para a volta, marcada para o dia 22, em São Januário.
Logo no início da partida, o lateral Lucas Piton foi expulso, fato que complicou ainda mais a equipe vascaína. Jogando em desvantagem numérica e física, o time comandado por Fernando Diniz sofreu dois gols ainda no primeiro tempo e levou outros dois na etapa final.
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Após o confronto, Diniz lamentou o revés e apontou a expulsão precoce como fator decisivo para a goleada: “Jogar aqui é sempre difícil, já estive em Quito algumas vezes e sei o quanto pesa a altitude. Chegamos com antecedência, o grupo estava bem adaptado, e o plano era marcar alto. Estávamos executando isso, mas com a expulsão tudo mudou. Tivemos que recuar as linhas, ainda seguramos até quase o intervalo, mas depois os gols vieram”, explicou.
Diniz também respondeu sobre a pressão da torcida, que passou a questionar seu trabalho e pedir sua saída nas redes sociais. Mesmo assim, o técnico evitou apontar culpados e reforçou a confiança em uma recuperação no jogo de volta: “Não tem caça às bruxas. Agora é pensar na partida no Brasil. A gente tem condições de reverter o placar lá”.
Questionado sobre possíveis reforços, o treinador reconheceu as dificuldades financeiras do clube e reforçou que as limitações no mercado são conhecidas desde o início do seu trabalho em São Januário: “O Vasco não tem orçamento para grandes contratações. Temos limitações. Quando aceitei o convite, sabia disso. Há um planejamento, mas ele é restrito. Conseguimos trazer o Thiago Mendes, mas precisamos de poucos nomes e que realmente ajudem. As pessoas estão trabalhando nisso.”