Pedido pela torcida, atacante precisou de apenas dez minutos para participar de dois gols e acirrar disputa por um lugar cativo com Ancelotti
A seleção brasileira já vencia o Chile, com a partida controlada desde os primeiros segundos, quando aos 15 minutos do segundo tempo ouviu-se um coro quase uníssono no Maracanã de torcedores pedindo pela entrada de Luiz Henrique.
Dois minutos depois, o técnico Carlo Ancelotti atendeu o clamor e chamou o jogador do Zenit e o volante Andrey Santos, do Chelsea, para substituírem Estêvão e Casemiro, respectivamente. O camisa 19 precisou de apenas dez minutos em campo para fazer jus aos pedidos criando as jogadas para dois gols e, de quebra, pleitear de vez um espaço no novo grupo liderado pelo italiano.
Surpresa na lista de convocados anunciada pelo treinador no último dia 25 de agosto, o ex-atacante do Botafogo retornou à seleção depois de duas Datas Fifa de ausência e correspondeu. Ele não havia sido chamado por Dorival Júnior para as partidas contra Colômbia e Argentina, em março, e acabou preterido na primeira convocação de Ancelotti, em junho, quando o país enfrentou Equador e Paraguai.
PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital
Curiosamente, Luiz Henrique cumpriu uma espécie de profecia em entrevista à CBF TV, quando disse que esperava ajudar o Brasil nos dois jogos.
Apesar do placar final de 3 a 0 e de uma ideia de jogo cada vez mais clara de Ancelotti, a seleção brasileira ainda vencia por 1 a 0 e, já cansada pela alta intensidade do primeiro tempo, abria espaço para os chilenos. A fragilidade do adversário impediu uma surpresa desagradável na primeira vez do italiano no Maracanã.
Luiz Henrique e Bruno Guimarães no lance do terceiro gol do Brasil contra o Chile – Pablo Porciuncula/AFP
Luiz Henrique garantiu não só a noite de Ancelotti como dos 57.326 presentes a partida e abriu para o novo comandante uma carta a mais na ideia de proposição de jogo em alta rotação vista contra o Paraguai e repetida contra os chilenos.
Na coletiva após a partida, o técnico Carlo Ancelotti teceu elogios ao atacante canhoto. “Luiz Henrique tem um talento extraordinário, é forte fisicamente, fantástico no 1 x 1. Mudou o jogo com sua frescura e é claro que um jogador com este talento, quando está fresco e os outros cansados, pode mudar os jogos. É muito bom para a seleção ter este tipo de jogadores.”
No primeiro tempo, o técnico mais uma vez atacou com um ousado esquema 3-2-5, com a linha defensiva formada por Marquinhos, Gabriel Magalhães e o lateral Douglas Santos – que recuava como um terceiro zagueiro.
Bruno Guimarães e Casemiro ficavam a frente da defesa para que a linha final de cinco jogadores a frente tivesse liberdade para se movimentar formada por Raphinha, meia mais centralizado, seguida por Wesley, que jogava infiltrado ao quarteto quase como um ponta direita, e pelo trio ofensivo com Estêvão, João Pedro e Martinelli.
Também eram comuns avanços de Guimarães e de Douglas Santos, que criou a jogada do primeiro gol, mas a intensidade também cobrou um preço fisicamente. E, por isso, o treinador sabe que precisará de opções.
Ancelotti avisou que utilizaria o período mais longo de trabalho na Granja Comary para conhecer melhor os jogadores e assim tem feito. “Creio que [servirá], como disse outro dia, para conhecermos eles. A nível técnico não temos problema. Obviamente, podemos mudar um pouco a equipe depois do jogo contra o Chile, para a partida contra a Bolívia. Os novos chegam para eu poder conhecer seu caráter, sua personalidade e seu aspecto pessoal”, afirmou na ocasião.
E também tem batido na tecla de que é necessário estar bem fisicamente, é requisito fundamental. Motivo este que pesou para ter preterido Neymar e explica a presença da surpresa da noite.
Luiz Henrique agora tem sete jogos com a seleção brasileira e dois gols marcados, contra Chile e Peru. Ele deixou o Botafogo em janeiro para assinar com o Zenit, da Rússia, e pode ter dado um passo fundamental para o próximo Mundial. Vale lembrar que Vinicius Jr. e Rodrygo, ambos do Real Madrid e titulares em praticamente todas as partidas das Eliminatórias, ficaram de fora desta convocação.
Bruno Guimarães em Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Paquetá marcou m seu retorno à seleção em Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil tem linha defensiva sólida contra o Chile - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Carlo Ancelotti em Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
João Pedro em Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Casemiro em Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile, no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Estêvao em ação pela seleção diante do Chile - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Bruno Guimarães em Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Bruno Guimarães em Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Brasil x Chile no Maracanã - Alexandre Battibugli/PLACAR
Uma frase para descrever motivos para baixar nosso aplicativo
Baixe nosso app